segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Rápidas

Equilíbrio

O resultado das eleições em Xapuri será incerto até que o último voto seja confirmado na urna. Nada mais óbvio, mas quero apenas enfatizar que haverá muito equilíbrio e que qualquer prognóstico será precipitado numa campanha em que as duas maiores forças políticas do município tem a companhia de mais duas candidaturas.

Indecisão

Nota-se, empiricamente, como gostava de dizer um certo professor da faculdade de Geografia, que a despeito de qualquer boato sobre suposto favoritismo deste ou daquele, há uma grande massa de indecisos na terra da caxinguba. Quem estiver mais atento a esse importante detalhe com certeza vai levar vantagem no frigir os ovos.

Voto a voto

Haverá equilíbrio grande também na disputa proporcional, que teve o registro de setenta e tantas candidaturas. Noves fora os que só estão servindo de “bucha de canhão”, são pelos menos uns cinquenta correndo em busca de votos. Como todo mundo tem seu quinhão, e como não acredito que haja nenhum coelho nessa corrida, a disputa será voto a voto. 

Pra boi dormir

A lorota de que esse ou aquele candidato terá 500 ou 600 votos não passa de “prosopopeia flácida para acalentar bovino”. Na atual conjuntura, ninguém tem colhão para isso, e quem insistir em seguir essa miragem vai dar com os burros n’água. Ou já serão tão burros que vão dar na água sozinhos. Se algum deles queimar minha língua, prometo me retratar neste mesmo espaço.

Discurso ruim

Péssimos os discursos da maioria dos candidatos a vereador nos primeiros comícios desta campanha. Do pouco que ouvi até agora, quase nada se aproveita. Cheguei a escutar candidato atirando pedras contra o próprio patrimônio. Ruim - para eles e para os respetivos candidatos majoritários - que não tenham se preparado minimamente para o uso da palavra.

Propaganda gratuita

Começa nesta terça-feira (21), a propaganda eleitoral gratuita na rádio e na televisão. A expectativa é de que a oratória melhore, as propostas apareçam e o nível dos discursos suba, ao contrário dos palanques, onde a campanha eleitoral começou sonolenta, preguiçosa e quando acordou foi para descer, lamentavelmente, ao nível do chão.

Baixaria

O baixo nível que sai do palanque da aliança PSB-PSC, no entanto, não está sendo respondido no mesmo tom pelas chapas rivais. O que é muito bom para o eleitor, que não deseja gastar seu precioso tempo para, em vez de propostas de trabalho, ouvir impropérios de um maluco. Inútil à esta altura exigir que política seja feita com decência e respeito pelos adversários.

Desculpa esfarrapada

Não posso deixar de afirmar que os mandachuvas da coligação concordam e assinam embaixo dos absurdos que têm acontecido no palanque de Wágner Menezes e Oséias D’Ávila, e não aceito que digam que determinado candidato não pode ser controlado na sua sanha criminosa de ofender, caluniar e achincalhar publicamente uma dezena de pessoas.

Dizes com quem andas

É muito cômodo contratar um indivíduo para cometer crimes contra a honra e se eximir de responsabilidades sobre as atitudes do comparsa. Para explicar tal comportamento, lanço mão de três sábios provérbios populares: “Quem sai aos seus não degenera”, “cada qual com seus iguais” e “diz-me com quem andas que eu te direi quem és”.

Conivência

Não é apenas uma questão de Justiça, que no caso da Eleitoral tem o dever de agir para coibir os abusos que estão sendo cometidos. Mas também de postura ética de quem detêm o comando da coligação partidária. Campanha difamatória é crime que deve ser combatido por todos. Quem permite que isso ocorra em seu palanque é, no mínimo, conivente. O que se pode esperar de um grupo quem tem como estrela da companhia uma pessoa de nível tão baixo?

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