As crianças bonitas, o sorriso aberto e a conversa franca que a gente encontra nas muitas comunidades da zona rural de Xapuri expõem a diferença que ainda há entre quem vive na floresta e quem sobrevive na cidade.
O povo da mata não precisa de favores do poder público ou de outro ente qualquer. Necessita apenas dos serviços. Essa gente não deseja receber um sacolão, ter uma conta de energia paga ou uma receita médica despachada na farmácia mais próxima.
Eles estão satisfeitos com o ramal dando acesso, com uma escola de ensino médio e um agente de saúde bem preparado. Querem o incentivo, a assistência técnica e o financiamento para produzir seu alimento e continuar felizes onde estão.
Estive em várias localidades do interior no último fim de semana e voltei com o pensamento de que não é tão difícil fazer a felicidade de quem pede tão pouco. Políticas públicas bem aplicadas os manterão lá, felizes e saudáveis como as crianças que ilustram o post.
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