Uma estratégia comum na nossa realidade política é alguém recorrer ao recurso de detratar os adversários quando se vê incapacitado para redarguir seus argumentos. Li algo parecido com isso em um belo texto do jornalista Archibaldo Antunes, citando o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho.
E é exatamente isso o que tem ocorrido nesta campanha eleitoral. Dias atrás, critiquei a postura de certa coligação por deixar de lado as propostas de trabalho para permitir que um indivíduo de má índole atirasse ofensas e agressões morais contra seus adversários políticos. Em vez de ser retrucado no mesmo nível, me tornei o alvo do achincalhamento público promovido pelo biltre.
Não fiquei surpreso com as agressões, nem vou descer ao nível dos absurdos e desprezíveis ataques que partiram do palanque xexelento da coligação PSB-PSC para me atingirem da maneira mais vil e covarde. Não vou dar “ibope” citando o nome de qualquer pústula imundo que se pega a me insultar, uma vez que esse também é um dos objetivos da difamação gratuita.
Os berros e ganidos ensandecidos que ecoaram pela cidade não passam da manifestação mais pura do desespero que quem já provou para toda a sociedade a sua própria insignificância e incapacidade de se portar como pessoa merecedora do respeito alheio. Quem me avilta, no entanto, é mais digno de pena, de misericórdia, do que de ódio ou de rancor.
Não é exercício demagógico de humildade, palavra; mas chego a ter vontade de responder com o silêncio, uma vez que não me sinto motivado a replicar um conteúdo tão chulo que seu resultado é sempre o escárnio público, a zombaria e a gozação. Só não o faço porque, como diz o velho ditado, quem cala, consente. E não posso consentir que qualquer patife me xingue gratuitamente.
Aceitaria ser tratado desta maneira se tivesse estudado na escola de vida de um calhorda dessa natureza. Se carregasse nas costas toda a carga de má conduta que o pulha possui como apêndice inseparável e congênito. Se fosse um bastardo que na sua medíocre existência tivesse se desviado de todos os caminhos que levam ao apego pela decência e pela virtude.
O nível moral do indivíduo que me vilipendia é tão baixo que seu nome não merece ser pronunciado neste texto. Não soa bem aos ouvidos assim como soam mal suas palavras infames, que se perdem ao vento e não causam qualquer efeito que não seja a vontade incontrolável do riso, afinal de contas o que se aproveita do palhaço, nesse caso, é apenas a piada.
A propósito do filósofo Olavo de Carvalho, cuja citação inicia esta postagem, ele é autor de “O Imbecil Coletivo”, entre outras obras. Vou finalizar recomendando aos membros da coligação que tem permitido um verdadeiro circo de horrores nesta campanha, a leitura da sequência “O Imbecil Coletivo II: A Longa Marcha da Vaca para o Brejo”.
Sem qualquer ironia, garanto.
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