sexta-feira, 19 de março de 2010

Ainda sobre a fábrica de pisos

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O delegado Thiago Fernandes Duarte (foto), acompanhado do auditor César Ananinni, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, esteve na tarde de ontem na fábrica Pisos Xapuri em razão da repercussão causada pelas declarações de pelos menos três pessoas ligadas direta ou diretamente à fábrica de que o uso de produtos químicos poderia estar colocando em risco a segurança dos funcionários.

Thiago Fernandes afirma que não detectou na fábrica qualquer problema que pudesse representar razão para a abertura de um inquérito policial. Segundo ele, os procedimentos adotados na linha de produção estão todos aparentemente dentro das normas de segurança exigidas e os produtos idem. Tentei falar hoje pela manhã com o auditor César Anananni, mas não consegui contato telefônico.

Por telefone, um irmão de Sebastião Nonato da Silva confirma o dignóstico de acidente vascular cerebral, que em tese não teria relação com uma suposta intoxicação por produto químico, como suspeita a família do paciente. Outra confirmação feita é da informação prestada pelo gerente administrativo da fábrica, de que o funcionário teria sido demitido antes que apresentasse os sintomas que o levaram à hospitalização. A baixa na carteira de Sebastião Nonato está anotada na data de 22 de janeiro e a entrada do mesmo no hospital Epaminondas Jácome se deu em 20 de fevereiro.

Dentro do emaranhado de suspeitas, afirmações e negativas, o que fica claro para mim é que faltou disposição da administração da fábrica para tratar do assunto com um maiores cuidados. Não poderiam ficar de braços cruzados enquanto funcionários, antes de procurar a imprensa, propagavam por toda a cidade que estavam apresentando reações adversas possivelmente relacionadas aos produtos usados na produção.

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