O governador Binho Marques apresentou o planejamento estratégico da gestão 2007-2010, que pretende colocar em prática até o final do mandato.
Englobando desde o contexto geográfico até a distribuição espacial dos investimentos, o governo definiu quais suas metas e prioridades para cada setor.
Desenvolvimento Econômico e Infra-Estrutura
Apresenta dez projetos prioritários na área de Parques Industriais na cadeia produtiva florestal. Prevê a duplicação da fábrica de preservativos em Xapuri, que ainda vai ser inaugurada, a modernização da cadeia produtiva da castanha, reestruturação do Distrito Industrial de Rio Branco e a implantação de pólos moveleiros em Feijó, Sena Madureira e Acrelândia, num total de R$ 91 milhões de reais.
Modernização da Produção Agroindustrial
Para esta área o governo reservou R$ 28 milhões de reais. Apresentado como projeto prioritário, o setor agroindustrial vai ganhar uma injeção de investimentos que prevê ações tanto no interior quanto na capital. Entre os pontos mais importantes está a implantação da Agroindústria do pescado, o incentivo a criação de animais silvestres, a produção experimental de biodiesel e apoio a industrialização de suínos e ovinos, para não citar todos.
Turismo e geração de riquezas
Para esta área, também classificada como prioridade, o governo propõe a execução de quatro projetos, todos focados na promoção e valorização dos recursos turísticos que o estado possui. O projeto começa com a consolidação das rotas turísticas do Vale do Acre, do Vale do Juruá, passa pelo fortalecimento do artesanato, a expansão da rota internacional da Amazônia – Andes- Pacífico - Peru e a promoção de eventos nacionais e internacionais nessa área.
Desenvolvimento Sustentável
Rodovias, hidrovias, aerovias, energia e telecomunicações, juntas, ganharam atenção mais que especial do governo. Nesses setores, o estado pretende investir mais de R$ 1 bilhão de reais. O projeto amplo contempla as obras de grande porte. Nesse pacote está a conclusão da pavimentação da BR 364, interligando definitivamente Rio Branco a Cruzeiro do Sul. Ainda falando em rodovia, a conclusão da pavimentação da Br 317, o trecho da divisa do Acre com o Amazonas até Senador Guiomard é outra grande obra. A recuperação de ramais e conservação das rodovias federais completa o setor terrestre. Obras de melhoria dos aeródromos no interior e a universalização das telecomunicações, com possibilidade da Inclusão digital também constam no projeto.
Inclusão Social
Programa de superação da pobreza
O próprio Binho Marques faz questão de lembrar que a inclusão social vai ser uma das marcas do seu governo. O projeto começa com a ampliação de ações básicas no serviço de saúde. Continua com a oferta de educação para jovens e adultos e segue com ações de atendimento habitacional emergencial, como a construção de unidades. Para as famílias contempladas com os programas sociais do governo federal, a meta é aumentar para R$ 60 o valor pago às famílias. Como quinto item, aparece a melhoria das condições domiciliares de saneamento.
Saneamento Ambiental
Duas ações amplas nesta área foram elaboradas para melhorar as condições de vida de milhares de famílias, principalmente no interior do estado. O governo vai gastar R$ 98 milhões de reais na modernização, implantação e ampliação dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário, e transformar áreas alagadiças em espaços urbanizados. Este projeto é completado com o programa de Habitação de interesse social, realizado em parceria com a iniciativa privada. Nele, o governo pretende construir casas populares, com um plano emergencial para atender o programa especial de superação da pobreza e como há muito tempo não se faz, investir também na habitação rural.
Obras Públicas
Abrange ações na área da construção civil que todo o governo realiza ao longo dos anos. São as obras necessárias para a manutenção de prédios públicos, com reforma e ampliação de escolas, unidades de saúde, delegacias e penitenciárias. Os gastos estão estimados em R$ 264 milhões.
Pelo pacto estratégico de financiamento, os recursos para a execução do programa virão de convênios com o governo federal e financiamentos junto ao BNDES, CEF, Banco Mundial, BID e o setor privado.
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