segunda-feira, 2 de abril de 2007

Com os pés no chão

O governador Binho Marques afirmou na manhã desta segunda-feira, em entrevista ao jornalista Leônidas Badaró, no programa Gente em Debate, da Rádio Difusora Acreana, que até 2010 o Acre será o melhor lugar da Amazônia para se viver.

O governador avaliou os primeiros 100 dias de seu governo e respondeu com elegância as críticas feitas pela imprensa relacionadas com o ritmo considerado lento desse início de mandato. Para ele, nesses primeiros três meses foram criadas as condições para o trabalho que será desenvolvido no Acre nos próximos quatro anos.

Binho Marques afirmou que o andamento do governo está dentro daquilo que foi planejado. Ele lembra que muitos governos no Brasil iniciam o mandato com a necessidade de fazer obras que causem impacto na população, o que seria uma demonstração de insegurança. Para ele, esse não é o caso do Acre, que está vivendo um governo de continuidade de um trabalho que começou em 1999, com o ex-governador Jorge Viana.

Sobre as prioridades das ações no que ele mesmo chamou de 9º ano de governo, destaque para saúde e segurança pública. Mudanças profundas na gestão da saúde e fortalecimento do trabalho das polícias militar e civil no combate ao crime são algumas das medidas resultantes do período inicial de planejamento. Atendimento de saúde mais humanizado e eficiente; mais policiais nas ruas e melhor preparados para lidar tanto com pessoas de bem, como com facínoras irrecuperáveis. É o que se espera. É o que parece justo.

Outro ponto importante levantado pelo governador foi a parceria com os municípios. Ele afirmou que mantém um bom relacionamento com as prefeituras e admitiu que não se faz um bom governo sem participação dos municípios. O que se espera é que as prefeituras, sem exceção, também entendam esse espírito. o Acre, que hoje é um lugar muito melhor de se viver do que a 10, 20 anos atrás, só poderá vir a ser de fato o melhor da Amazônia para o seu povo, se a união de interesses sinceros por esse povo se tornarem reais.

É o que esperam as pessoas das cidades acreanas, em especial, de Xapuri.

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