sábado, 7 de abril de 2007

Amazônia não empolga, mas agrada

Na noite da última sexta-feira (5), certamente a grande maioria dos televisores ligados na cidade acompanhavam o desfecho de uma história já muito conhecida, mas nem por isso, menos doloroso que o final daquele dia 22 de dezembro de 1988 em que uma morte tantas vezes anunciada se cumpria.

O Acre foi mostrado pela primeira vez com destaque para o Brasil e para o mundo, e isso não é pouca coisa. O povo acreano merece reconhecimento pela sua luta para se tornar acreano e pela forma heróica com que vem transformando seus destinos no decurso de mais de um século. A iniciativa da autora Glória Perez e da Rede Globo é profundamente louvável pela visibilidade que deram à nossa terra e os acreanos de boa fé com certeza são gratos.

Certamente, muitas críticas feitas ao trabalho da novelista Glória Perez, pela grande imprensa nacional, são isentas e baseiam-se na análise minuciosa de como o enredo foi apresentado, e isso deve ser aceito com naturalidade. Mas é preciso reconhecer que grande parte dos críticos teceu comentários preconceituosos contra o Estado do Acre, que não mereceria ser destacado pela maior rede de televisão do país. Outros, daqui mesmo, o fizeram por puro despeito à relação mantida entre a produção da minissérie e o governo do Estado (clique na foto e leia o artigo completo).

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