sábado, 31 de março de 2007

Coisa feia!

Como havia prometido, o prefeito Wanderlei Viana promoveu mais um espetáculo de baixaria ao seu melhor estilo e impediu, na manhã deste sábado, a realização do torneio de futebol do bairro Cerâmica, comunidade pobre, abandonada pelo poder público municipal e, agora, impedida de fazer aquilo que seria obrigação do prefeito: oferecer alternativas para a juventude no que tange à prática de esporte e lazer, como forma de manter crianças e adolescentes longe da ameaça das drogas.

Infelizmente, esse não é o pensamento do prefeito. O seu intuito é impedir que através de iniciativas próprias, a população mostre a sua insatisfação com essa administração absurda e desastrosa, que nada faz e nada deixa fazer. O prefeito, ao se comportar como um verdadeiro estorvo à vontade popular, ratifica a sua condição de político detestado por grande parte dos munícipes e indesejado por todos aqueles que idealizam uma cidade melhor, mais humana e mais tranquila, onde seus cidadão vivam com mais dignidade.

A justificativa infundada para a medida anti-popular foi a não solicitação, por parte dos organizadores, de autorização para realizar o evento no campinho que, segundo o prefeito pertence à Cerâmica Municipal. A verdade é que ele ficou enciumado em ver a comunidade mobilizada em torno de uma atividade organizada por uma pessoa que o processou por crime de racismo (Osvaldo Carlos de Oliveira). Wanderlei, que com base em suas atitudes, não aprecia gente de pele escura, na confusão, voltou a chamar Osvaldão de negro, em tom pejorativo e discriminatório. Mais um processo à vista.

Verdade é, que após mais de dois anos de ineficiência administrativa, descaso e vexames rotineiros do responsável maior pela balbúrdia em que se transformou o município, a população não sabe mais a quem recorrer. Se à polícia, ao juiz, promotor ou um pai-de-santo. Mais do que um "puxa-encrencas" contumaz e inconsequente, Wanderlei aparenta bem um encosto resistente à reza brava e banho de sal grosso.

haja paciência pra se aguentar mais dois anos de aperreio.

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