Fui repreendido pelo leitor Uidson por ter postado aqui no blog a placa acima e compartilhado o link no Facebook. A obra gráfica é – com requintes de crueldade - um verdadeiro assassínio das normas gramaticais mais básicas da língua portuguesa.
O conjunto de equívocos começa pela palavra tijolos, que com a inversão das letras J e L se tornou “tilojos”. Até então, tudo não passaria de um mero erro de digitação caso o redator não tivesse tascado em seguida as pérolas “obejeto”, “términio” e “progama”, isso sem falar dos erros de concordância nominal.
A afixação de placa nas obras e serviços, mais que uma exigência legal, é um poderoso instrumento de divulgação do profissional e das empresas responsáveis. Além de facilitar o trabalho dos agentes de fiscalização, a placa mantêm a comunidade informada sobre valores e prazos de execução, por isso deve obedecer as normas da língua escrita.
Em todo caso, devo esclarecer que não foi intenção do blog ridicularizar ninguém, mas apenas chamar a atenção para um fato, digamos, pitoresco. Erros gramaticais quase todo mundo comete, e este escrevinhador não é a exceção. Mas é fato que corrigendas sempre resultam em aprendizado, razão pela qual apelo aos responsáveis pela placa para que não guardem rancor deste pobre blogueiro.
Conversei com o diretor de Convênios e Projetos da prefeitura de Xapuri, Josué Pereira, que explicou que a responsabilidade de confeccionar a placa é da empresa executora da obra, no caso a Solos Engenharia, que para tal contratou os serviços da gráfica J. Jotas.
Depois de toda a repercussão causada pela divulgação, a placa que chamou mais a atenção do público pelos erros gramaticais que carregava que pelos benefícios que a obra trará para a comunidade foi ao chão na manhã desta terça-feira (17).
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