Setecentos alunos sem aulas e todos os professores da zona urbana de braços cruzados reivindicando reajuste nos salários e melhores condições de trabalho na escola de ensino fundamental Rita Maia. Esta é a situação da celebrada educação de qualidade do município de Xapuri.
A greve está completando, hoje, oito dias sem que a administração do prefeito Vanderley Viana tenha sequer se manifestado sobre a questão. Na tarde de ontem, o Sinteac realizou mais uma manifestação em praça pública e recebeu a adesão de membros do Sindicato dos Servidores Municipais, que também defendem as mesmas reivindicações.
Os funcionários municipais de Xapuri estão sem reajustes nos seus salários há mais de 3 anos. A prefeitura ignora o Plano de Cargos, Carreiras e Salários, instituído na administração passada, que prevê reajuste anual para os servidores na data-base, que cai no mês de maio.
A presidente do núcleo do Sinteac em Xapuri, Édna Barbosa, garantiu, hoje pela manhã, que a paralisação continua até que a prefeitura se disponha a dialogar com os professores.
Um comentário:
Caro amigo Raimari,
Gostaria de deixar registrado um breve comentário em relação ao último aumento dos trabalhadores em educação de Xapuri. Vale lembrar que o aumento não ocorreu por iniciativa do prefeito,e sim por vontade e esforço de minha pessoa quando estive frente ao trabalho da Secretaria Municipal de Educação. Propus a categoria uma conversa a sós e decidi por conta e risco bater o martelo, afinal eu era a Representante da Pasta de Educação e se não tivesse poder de decisão de uma melhoria como esta melhor deixar para outra pessoa assumir. Enfrentei a "fera" e conseguimos erguer a bandeira da vitória. Por longos anos tive a pura ilusão de que eu e Viana poderíamos compartilhar de idéias e atos que viessem a beneficiar a população. Na prática, esse pensamento foi contraditório, fato este comprovado pelas divergências entre ocorridas entre eu e ele. Agora longe do meu município consigo analisar apesar das críticas deixei minha contribuição.
Deus ilumine a Todos.
Abraços,
Márcia Pereira
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