A população de Xapuri sonha que em um dia a área por onde passa o curso d'água podre que corta boa parte da zona urbana do município se transforme num parque, com ciclovia e pista para a prática de caminhadas, como aconteceu com o Canal da Maternidade, em Rio Branco. Do ponto de vista ambiental, de urbanização e melhoria da qualidade de vida, não pode haver projeto mais importante que esse.
O córrego em questão representa desde sempre uma grande dor de cabeça para moradores e governantes municipais. Em toda a sua extensão é destino de toda a natureza de imundícies, lixo e esgotos domésticos, além de ser habitat de insetos e cobras venenosas. No período chuvoso provoca inundações em quintais, facilitando a ocorrência dos mais básicos problemas de saúde.
O curso natural, que foi sufocado pela povoação humana desordenada, começa nos fundos das residências localizadas na rua Pio Nazário, recebe alimentação de um posto de lavagem de automóveis, passa ao lado do ginásio de esportes Álvaro da Silva Mota até desaguar no Rio Acre, após atravessar a rua 24 de Janeiro, entre os bairros Pantanal e Constantino Melo Sarkis.
Apesar de demandar um grande investimento, a exemplo da desejada ponte sobre o Rio Acre, a idéia não pode deixar de fazer parte dos planos daqueles que pretendem assumir a grande responsabilidade de pelo menos começar a promover as grandes transformações que os habitantes da terra de Chico Mendes tanto precisam e desejam.
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