O Acre é o mais novo estado a integrar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Em audiência com o ministro da Justiça, Tarso Genro, nesta terça-feira (29), o governador Binho Marques recebeu a notícia de que o estado receberá recursos para implementar ações do Programa.
Segundo o governador Binho Marques, 90% dos projetos já estão prontos e o estado deve entregar a tempo os projetos ao comitê gestor do Pronasci. Dia 5 de maio vence o prazo para pleitear verbas do Programa – R$ 1,35 bilhão para este ano.
O ministro Tarso comentou as iniciativas do Acre em relação às ações que têm sido feitas na região, que articula políticas públicas para prevenir o crime. “Vamos fazer um trabalho integrado e modificar a situação atual da segurança pública no país”.
Acre é um estado de fronteira e, portanto uma área vulnerável sendo rota de passagem para o narcotráfico. É o terceiro em numero de população carcerária. “Não temos como resolver isso apenas construindo penitenciárias”, afirmou Binho Marques. “Queremos chegar em 2010 como o melhor estado da Amazônia a se viver, e a parceria com o MJ será imprescindível para isso”.
Pronasci
Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Pronasci marca uma iniciativa inédita no combate à criminalidade no país.
O projeto articula as políticas de segurança com atividades sociais; prioriza ações preventivas e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de controle e repressão.
As regiões metropolitanas que serão atendidas com prioridade pelo Pronasci possuem os mais altos índices de criminalidade, de acordo com dados dos ministérios da Justiça e da Saúde, incluindo homicídios entre jovens de 15 a 29 anos – público alvo do Programa.
Na ordem, as regiões metropolitanas mais violentas são: Vitória (ES), Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Curitiba (PR), DF (região do Entorno), Porto Alegre (RS), Belém (PA) e Fortaleza (CE).
Para combater esta situação, o Pronasci irá inserir não apenas os jovens em programas sociais, mas as famílias também. Como é o caso do projeto Mulheres da Paz, em que lideranças femininas servirão como pilares de sustentação nas comunidades, para orientar os filhos e outras crianças e adolescentes sobre os riscos das más companhias, muitas delas integrantes do crime organizado.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério da Justiça
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