A famigerada “TV Xapuri” mudou de estratégia sem, no entanto, mudar a prática infeliz de promover ataques baratos contra minha pessoa. Desta vez, botaram na frente de uma câmara de imagem desfocada a professora da rede municipal de ensino Ângela Dantas para dizer algumas asneiras a meu respeito. Não a culpo por entrar nesse jogo baixo. É apenas uma pobre vítima de quem defende, não por interesses escusos ou segundas intenções, mas por um notório sentimento mal correspondido que nutre em seu coração.
Ângela é filha dos saudosos Amadeu e Auristela Dantas, pessoas ilustres desta cidade, com uma extensa folha corrida de bons serviços prestados à comunidade e, acima de tudo, de um comportamento irretocável quanto aos respeito aos seus conterrâneos e às normas de bom convívio em sociedade. A filha deveria seguir aos pais, honrando o bom exemplo deixado como herança, se dando ao respeito que sempre fez por merecer dos seus iguais e procurando evitar uma contenda que não lhe pertence e nem compreende.
O termo capacho, que os defensores do prefeito insistem em me atribuir, assim como a professora Ângela, significa, nos bons dicionários da língua materna, um indivíduo servil; pelego, que considero não ser. Mas significa também uma espécie de tapete de fibras grossas e ásperas, de borracha dura, ou de arame ou lâminas metálicas, colocado às portas, para limpeza das solas dos sapatos. Definição que bem se adequa à condição a que algumas pessoas se submetem em Xapuri. Por um amor enrustido ou em troca de vantagens pessoais ou mesmo por alguns tostões furados.
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