A greve dos profissionais da educação, que cambaleia há cerca de três semanas, vem perdendo força a cada dia, reforçando a idéia de que realmente não tem razão de ser. A tão sonhada isonomia já é uma conquista da categoria e o governo já bateu o martelo quanto à reivindicação de 27,6%, que não será atendida.
Em Xapuri, a sexta-feira foi de bate-boca entre a presidente do núcleo local do Sinteac, Edna Barbosa, e o presidente do Diretório Municipal do PT e professor, Eliomar Soares, que fez declarações em nome da representação da SEE no município. Eliomar, mais conhecido como Galêgo, acusou o Sinteac de fazer baderna nas escolas para impedir o retorno das aulas.
Edna Barbosa respondeu dizendo que na sua presença ninguém agiu de maneira a provocar tumulto e nem impedir que alunos fossem às escolas. Ela afirmou também que não reconhece Galêgo como professor. Para ela, professor tem que ser concursado. "Em qual concurso ele passou?", questionou a professora.
Edna também se mostrou aborrecida com a postagem publicada neste blog, que afirma o que todos sabem, até mesmo os próprios professores: O Sinteac de Xapuri não tem personalidade própria como a maioria dos núcleos do interior do estado. Age segundo as ordens de Alcilene Gurgel, sem ouvir a opinião dos sindicalizados.
O núcleo local do Sinteac rufa os tambores contra o governo do Estado, mas silencia diante dos abusos cometidos contra os professores do município, que são enrolados como crianças pelo prefeito. Cadê o reajuste do ano passado? Onde estão os 4% prometidos para janeiro desse ano? A data-base desse ano já foi pelo menos discutida?
São algumas perguntas que a presidente do Sinteac em Xapuri deve responder, antes de se melindrar com as opiniões que foram emitidas por mim, mas que não são exclusivamente minhas. A idéia é realmente essa: estimular o debate e sacudir algumas pseudo-lideranças acomodadas diante de uns e exaltadas perante outros.
O espaço está aberto e o convite formulado.
Leia no jornal Página 20 deste sábado:
Sinteac aluga cinco ônibus para garantir quorum em assembléia
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