João Domingos (jornal O Estado de São Paulo)
BRASÍLIA - Sete dos 12 Estados que passaram por auditoria da CGU procuraram justificar-se para a própria Controladoria. O do Acre, por exemplo, informou que a aquisição de bens diversos ocorreu porque conseguiu comprar material por menor valor, no pregão eletrônico, e aproveitou a sobra para adquirir objetos diferentes.
O Estado da Bahia informou que fez tudo dentro do prazo e dentro das regras e que os resultados contribuíram para melhorar a situação de presídios. O de Goiás justificou-se dizendo que procurou seguir à risca as prioridades governamentais. "Frente à escassez de recursos para o atendimento de todas as necessidades públicas, o governo tem que estabelecer prioridades, razão porque o Estado de Goiás atrasou no repasse referente à contrapartida obrigada nos Convênios, situação já regularizada".
O Estado do Maranhão disse que todo o dinheiro que chega de convênio é posto no orçamento anual e alocado para atender as necessidades de funcionamento do órgão. Quanto ao pagamento indevido a pessoas que não atuaram no Programa Segundo Tempo, a Secretaria de Esportes admitiu que os favorecidos receberam o dinheiro em nome de outras pessoas.
Já o Estado de Rondônia informou que a todas as aquisições e obras realizadas atendeu ao convênio, para a integração das polícias militar e Corpo de Bombeiros. O governo de Santa Catarina informou que pretende utilizar os computadores excedentes em outros projetos da área de segurança, mas não especificou quais.
Tocantins justificou-se dizendo que a adoção da licitação por lotes traz como principal vantagem a possibilidade de cada licitante apresentar a sua proposta para todos, para alguns ou apenas para um dos lotes que compõem o objeto da licitação de acordo com a sua disponibilidade de fornecimento.
Não se manifestaram os Estados de Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco e Rio de Janeiro. O Estado tentou falar com eles, mas não conseguiu.
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