Mensagem enviada pelo deputado Manoel Moraes via Facebook:
Amigo Raimari,
A pseudo-queda de meu prestígio político analisada por você é na base do achismo, sem nenhum fundo científico. Eu não fui candidato neste ano e durante a campanha, inúmeras pessoas me procuraram e foram honestas dizendo que não votariam em meu candidato, porém quantas vezes eu fosse candidato poderia contar com eles.
Você sabe da debandada dos candidatos a vereadores quando eu não aceitei a continuação das agressões em nosso palanque, e foram para a oposição de direito, pois de fato lá já estavam. Alguns candidatos do PSB também fizeram corpo mole e ajudaram o candidato da FPA. Tanto os candidatos do PSC como os do PSB foram iludidos por pesquisas mentirosas tanto de um lado como de outro.
Faltam dois anos para a eleição, muitas coisas acontecerão neste período, vamos esperar um pouco para não tirarmos conclusões precipitadas. Você tem a minha amizade desde o dia em que cheguei a Xapuri, e já trabalhamos juntos. Você conhece meu caráter e minha honestidade, espero que isso sirva para que continuemos amigos e acima de tudo com muito respeito.
Deputado Manoel Moraes.
Meu comentário: Não creio que precise fazer um estudo científico para analisar que uma votação como a que teve o candidato a prefeito do PSB em Xapuri fez o deputado Manoel Moraes sair da eleição com o prestígio político abalado. Também não vejo nenhuma razão para o mundo desabar por conta de um simples “achismo”. Quanto a valores como amizade e respeito, que ainda considero nutrir pelo deputado, não entendo que meus pitacos os possam prejudicar. Opinião se emite e se discute. Afinal de contas não é isso o que diz a tão propalada “democracia”, termo vazio mas tão intensamente usado nesse fim de semana?
Um comentário:
Nader Sarkis comentou:
Se for aquela, a única aclaração do deputado Manoel Moraes, de que não era candidato nessas eleições e que “inúmeras pessoas” o procuraram para justificarem seus votos em outras vertentes à do PSB, sendo que a coligação do mesmo, para muitos, tinha a melhor campanha visual da cidade, fez vários comícios se é que podemos chamar àqueles atos de comícios e ainda, seguidos bandeiraços e duas boas passeatas fazendo repercutir um alarido de crescimento na aceitação do eleitor.
Somados uma intensa divulgação nos carros de som, bem como a movimentação dos outros veículos da coligação por toda a cidade numa verdadeira corrida quase que desenfreada na busca de votos e depois obter uma votação pífia de nefandos 700 e poucos votos, sou obrigado a concordar com o blogueiro, Raimari sobre a decadência do referido deputado.
Se existe outros fatores que norteiem esse resultado, confesso não compreender ao pé da letra, no entanto é possível fazer algumas reflexões ou praticar o que o deputado escreveu no seu “o contraditório” aqui postado, afinal entre mim e o achismo a distância é pequeníssima.
Aliás, sobre o achismo: Quais foram às conversas naquelas eleições de 2010 que levaram o deputado a uma cadeira na assembleia, sendo que o mesmo fora surpreendido em 2008 nas eleições municipais quando ficou em terceiro lugar, atrás do candidato, Marcinho Miranda recém-eleito a prefeitura?
Ainda no achismo, se lá em 2010 o Marcinho tivesse sido candidato a deputado estadual, pois motivos ele tinha de sobra, aliás, muito mais que o deputado, tomando a votação de 2008 como parâmetro e o trabalho político realizado por ele logo em seguida àquela eleição por todas as comunidades interioranas, Manoel Moraes teria sido eleito?
Acaso esse resultado seja confortável para Manoel Moraes, sendo o mesmo condutor-mor da coligação, principalmente na chapa majoritária com os parcos 783 votos, considerando também a soma de 1273 votos do PSB na chapa proporcional, divididos por 13 candidatos a vereador, perfazendo uma média de pouco mais de 97 votos, vez que composição hoje pode não ser amanhã, sem o menor constrangimento de afirmar, terei a política como algo incompreensível, ficarei sempre no achismo e a propósito, já não concordando com o blogueiro, me congratulo com o deputado.
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