O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), desde seu nascimento, ocasionado pela falência do PT enquanto ferramenta de luta dos trabalhadores, tenta firmar-se como um partido de militantes preparados para dialogar com as massas populares, para, juntos, assumirem a tarefa de mudar os rumos políticos do nosso país, sempre pautado na luta pela justiça entre os cidadãos e liberdade dos trabalhadores.
Apesar de ser um partido novo, o PSOL vem se tornando referência nacional no combate à corrupção que toma conta da política nacional e aos desmandos sociais implantados pelo PSDB/DEM e prolongados pela frente encabeçada pelo PT, velhos partidos que atacam os direitos dos trabalhadores.
No último Congresso Nacional, o PSOL definiu a política de alianças para as eleições municipais, interditando claramente qualquer aliança direta ou indireta com o PSDB ou PT, uma vez que estes não representam nenhuma mudança significativa que beneficie o conjunto da sociedade. A Convenção Municipal do PSOL de Rio Branco nunca colocou em discussão qualquer tese de coligação ou apoio tático a esses partidos.
Durante o período eleitoral do primeiro turno, o PSOL atuou de modo coerente, contando com o apoio dos homens e mulheres de bem que acreditam em uma nova alternativa política para Rio Branco e para o Acre, por isso não aderiu às candidaturas dos partidos tradicionais. Esta coerência reflete o respeito e o compromisso que temos com o nosso eleitorado e com as causas da classe trabalhadora.
Assim sendo, seria incoerente, ou no mínimo cinismo político de nossa parte, se, depois de três meses levantando uma proposta nova, socialista e classista, saíssemos no segundo turno em apoio à candidatura do PT ou do PSDB.
Isso nos jogaria na mesma vala dos partidos oportunistas que mudam de lado de acordo com as conveniências, traindo a confiança da população. O PSOL não comunga com essas práticas. Desse modo, não apoia nem a candidatura de Tião Bocalom, do PSDB, nem a de Marcus Alexandre, do PT.
Zelando pela liberdade e democracia, os militantes estão liberados para individualmente apoiarem quem lhes convier, inclusive optando pelo voto nulo, no entanto proibidos de realizar qualquer manifestação de apoio que possa gerar vinculação ao PSOL.
Antônio Rocha - Presidente Regional do PSOL/AC.
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