quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ora, bolas!

O sargento PM Raimundo Giocondo da Silva Gondim resolveu ressuscitar um defunto que pensei já estar sepultado e com missas de sétimo dia e de um mês celebradas: a polêmica criada pela acusação de omissão feita contra a Polícia Militar por um acusado de homicídio, que teria recorrido à PM antes de cometer o crime, não sendo atendido.

Em março passado, o militar ingressou com ação cível contra mim, acusando-me, levianamente, de no dia 11 do mesmo mês o haver tachado de omisso, em razão do fato citado acima, através de um veículo de comunicação que não foi citado na reclamação protocolada no Juizado Especial Cível da Comarca de Xapuri.

A audiência de conciliação foi marcada para o dia 8 de maio passado, mas o reclamante não compareceu à sessão e nem apresentou justificativa para não se fazer presente ao compromisso gerado por seu único e exclusivo interesse. Ocupou desnecessariamente a Justiça, fez um funcionário público perder meio dia de trabalho e causou prejuízo ao meio ambiente em razão das folhas de papel gastas inutilmente no processo que, com base com base na Lei foi extinto sem resolução do mérito.

Entendi a ausência do sargento à audiência como resultado do desejo de ambas as partes em não levar adiante uma pendenga judicial sem qualquer justificativa, uma vez que convicto estou de que jamais acusei o militar de omissão. Isso foi explicado a ele em conversa civilizada na qual me coloquei inteiramente à sua disposição para esclarecer qualquer tipo de dúvida ou mal entendido. Latim jogado fora.

O sargento Raimundo Giocondo jamais me questionou sobre qualquer crítica que eu tenha feito a ele; não ouviu nem leu qualquer coisa que o tenha agravado e que eu seja o responsável pela autoria. A grande verdade é que mais uma vez ocorre aquele famoso fenômeno popular de se “emprenhar pelos ouvidos”. Disseram ao militar que o galo estava cantando, mas não lhe disseram a direção.  

Nesta quarta-feira, 15, fui novamente intimado para audiência de conciliação marcada para o dia 28 de maio, pois o policial voltou ao Juizado e reativou o processo cuja audiência de conciliação ele injustificadamente faltou. Espero que desta vez compareça, pois por mais inútil que o trabalho de radialistas e blogueiros possa parecer, estes pegam no batente todo dia, e não têm tempo para brincadeirinhas de “pique-esconde”.

Um comentário:

manoel vieira disse...

No dia 10 do mês passado solicitei a viatura da PM pelo 190, pois na ocasião havia um grupo de jovens "cheirando cola" na minha rua, mais a polícia só apareceu 22 min. depois.Sempre que a PM é solicitada há sempre uma demora mais a justificativa é sempre a mesma, ou seja, sempre tem uma oura ocorrência pra justificar o atraso...