Acre precisa de 13 aterros sanitários para acabar com todos os lixões
A informação é da Associação Nacional de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), instituição técnica fundada em 1970 para estudar, debater e divulgar as artes e as técnicas multidisciplinares, necessárias para a correta gestão da limpeza pública, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos, hoje denominados de rejeitos.
As ações da ABLP se baseiam na Lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que tem como principal meta a erradicação de todos os lixões (depósitos de lixo a céu aberto que não dispõem de sistemas de proteção ambiental adequados) do país.
O objetivo da Associação Nacional de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP) é de que os tradicionais lixões sejam substituídos por aterros sanitários, instalações ambientalmente adequadas para o manejo e depósito de rejeitos, até o mês de agosto de 2014.
No Acre, estado que possui forte apelo ambiental, o projeto prevê a implantação de 3 aterros sanitários de grande porte e 10 aterros sanitários de pequeno porte, totalizando 13 aterros, a um custo de aproximadamente R$ 8.719 milhões.
Em todo o país serão necessários 256 aterros sanitários de grande porte e 192 aterros sanitários de pequeno porte, 448 aterros no total, com valor próximo de R$ 2 bilhões.
O projeto foi elaborado a partir do mapeamento dos 26 Estados da Federação mais o Distrito Federal. Dos 5.564 municípios do Brasil, cerca de 800 contam com aterro sanitário. A pouco mais de dois anos e meio do prazo final de erradicação dos lixões, os municípios precisam se apressar para cumprir a meta.
Xapuri deveria contar hoje com um aterro sanitário dentro dos padrões exigidos pelas autoridades ambientais, mas o projeto piloto implantado no município durante os anos 2000 fracassou por incapacidade de gestão dos recursos destinados para esse fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário