quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

“Cobrança Pública”

Do blogueiro Joscires Ângelo, que assina o Xapuri News:

“Recebi na manhã de hoje um telefonema de um cidadão xapuriense, preocupado com o desenrolar do caso de assédio sexual ocorrido segundo denúncia do Ministério Público na Sede da Delegacia de Polícia de Xapuri e devidamente noticiado pelo Blog XAPURI AGORA, já que, segundo o autor do telefonema, a morosidade com que o caso vem sendo apurado demonstra que tudo terminará em pizza. Usando as palavras da pessoa que me ligou indago a quem de direito for o caso....

A agilidade com que costumeiramente vemos os casos sendo elucidados e os culpados sendo devidamente encaminhados ao Presídio Estadual, não vale para esse caso também? A mesma truculência vista em muitas ações da Polícia de Xapuri também não vale para esse caso? A Justiça xapuriense ficará calada diante desse fato? Cadê o Ministério Público para cobrar agilidade? Onde estão os Direitos Humanos, tão propagados no Acre? A Política Nacional de Violência contra a mulher será amordaçada nessa lide? Não é o caso dos vereadores, dignos representantes do povo, cobrarem uma resposta condizente com o caso? Será que está havendo jogo de poder por parte de algumas autoridades em proteger pessoas ligadas ao fato? O que aconteceu de fato na Delegacia de Xapuri?

Ou será toda essa história mais um conto xapuriense inventado?

Não quero ser o dono da verdade, até por que não falei nada acerca do ocorrido anteriormente porque acredito que esse tipo de denúncia deve ser muito bem investigada, porém jamais podemos ter previlégios a quem quer que seja. Sou sabedor que devido as últimas ações da Policia Xapuriense contra o banditismo e comportamentos insalubres à comunidade xapuriense, muita gente tem ficado p... da vida, até mesmo por que convenhamos que alguns excessos foram cometidos, porém sinceramente, acredito que esses excessos não foram demasiadamente suficientes para macular o trabalho bem feito, porém não podemos deixar de acreditar que provavelmente alguns cidadãos possam querer prejudicar a imagem da polícia com denúncias dessa estirpe.

Apenas o que quero, e acredito que a pessoa que me ligou também quer, é uma resposta ao fato ocorrido, se é verdade, se não é, quem foi, quem deixou de ser, se já foi arquivado por faltas de provas, ou está cozinhando em banho-maria e por que o está?

Novamente endosso que não estou jogando piadinhas, apenas me entrigou, primeiramente a ligação e depois realmente a calmaria do fato...”.

Nota do blog: Na última tentativa que fiz de ter informações oficiais sobre o caso, não fui recebido pela promotora Diana Soraia Tabalipa Pimentel sob a justificativa de que não havia ainda sido instaurado nenhum procedimento sobre o caso. Não desisti do assunto e pretendo, em breve, trazer à luz detalhes a respeito dessa história, como disse antes, escabrosa que caminha sob um silêncio sepulcral. Conversei, há alguns dias, com o acusado no caso, que contou sua versão dos fatos. Seu nome continua em sigilo porque o mesmo não autorizou que sua identidade fosse divulgada antes que a própria promotora, que recebeu a denúncia, o fizesse isso publicamente.

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