sexta-feira, 6 de julho de 2007

Tréplica

Escrevi há alguns dias atrás que partidários do prefeito Vanderley Viana distribuíram um panfleto na cidade, produzido a partir de um artigo escrito pelo jornalista-alienado Archibaldo Antunes, censurando-me por considerar desperdício de dinheiro público uma prefeitura passar três dias seguidos detonando fogos de artifício em comemoração à inauguração da uma “fábrica de vassouras ecológicas”, que foi tomada como tábua de salvação de uma administração que encontra-se perdida em um oceano de incompetência generalizada.

Descobri agora que os emissários do prefeito em tão nobre missão eram funcionários provisórios da Secretaria Municipal de Educação, os mesmos que amargam meses a fio sem poder ver a cor do dinheiro pelo qual tanto labutam em funções tão honrosas quanto essa de distribuir pela cidade folhas de papel com o cabeçalho do gabinete do prefeito, contendo asneiras escritas por um escriba arranjado por Vanderley para lhe suprir a falta de capacidade própria em oferecer respostas à altura das críticas que recebe.

Não condeno-os por se submeterem a tão ridículo e humilhante papel, como não guardo rancores pela atitude do office-boy da oposição em apelar para o ataque direto a mim, pois todos agem pelo instinto de sobrevivência. Os primeiros, dependentes dos salários minguados, como assim é, também, a grande maioria dos brasileiros (e nem por isso se vendem), agem como uma minoria subserviente e abjeta, que se oferece para fazer o trabalho sujo e mesquinho em troca dos pontapés que recebem, diariamente, ao menor lapso.

Já no caso do menino de recados Archibaldo, por não me conhecer, afirma que ando enfurecido com ele. Absolutamente, não lhe tenho a menor zanga. Já me disseram que não é má pessoa, apenas sofre dos efeitos do veneno que certo grupo político lhe inoculou nas partes que aos humanos permite pensar e sentir. Como esse não é o seu caso, temo que a peçonha lhe tenha agravado a irracionalidade.

Em um artigo escrito recentemente, visivelmente possesso por ter sido chamado daquilo que realmente é, o dito cujo insulta-me de “lambari”, “apedeuta” e “bovino”, no intuito de machucar-me o ego. Relevarei os insultos baixos e levianos deste pobre homem que não sabe o que diz. Seu comportamento, detestável e bajulador, não o torna melhor que o pior dos excrementos. Talvez seja por isso que alguns digam que não vale o que o gato enterra.

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