sexta-feira, 6 de julho de 2007

Avaliação do governo Lula

Avaliação positiva sobe seis pontos em um ano

Em um ano, a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu seis pontos percentuais, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira. Em junho do ano passado, 44% dos entrevistados achavam ótimo/bom o governo Lula. Hoje, 50% consideram ótimo/bom.

Para 50% dos brasileiros, o governo Lula é ótimo ou bom; 33% consideram-no regular, e 16%, ruim ou péssimo. É este o resultado de uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional das Indústrias ao Ibope, que realizou 2.002 entrevistas em 140 municípios entre os dias 28 de junho e 1º de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais.A última pesquisa realizada pela parceria CNI/Ibope, em abril, apontou resultados muito semelhantes. Há três meses, 49% julgavam o governo ótimo/bom, os mesmos 33% apontavam-no como regular, e 16%, como ruim ou péssimo.O estudo apontou que a avaliação positiva foi observada em todos os segmentos analisados, com redução, entretanto, nas faixas de maior escolaridade e renda, entre os mais jovens e as mulheres e na região Sul. Em contrapartida, avançou entre os homens, no Sudeste, Norte e Centro-Oeste e na faixa de menor renda.

A aprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva também oscilou positivamente, dentro da margem de erro, de acordo com a pesquisa. Hoje, é de 66% o índice de aprovação de Lula -em abril, era de 65%. Já o índice de desaprovação também teve a mesma oscilação, de um ponto percentual -subiu de 29% para 30%. Ou seja, o saldo entre aprovação e desaprovação foi o mesmo nas duas pesquisas, de 36 pontos positivos.A única mudança substancial de opinião dos pesquisados é a expectativa quanto ao segundo mandato. Nos dias em que o levantamento foi realizado, 37% esperavam melhora em relação ao primeiro mandato -contra 30% em abril. Caiu de 49% para 41% a parcela dos que acreditam que as duas gestões serão iguais e aumentou de 17% para 20% o grupo dos que têm expectativa de um segundo mandato pior do que o primeiro.

LEIA MAIS
CRISE AÉREA NÃO INFLUI

Folha Online

Nenhum comentário: