O Projeto Café Cultural comemora um ano de existência. Nesta sexta-feira, dia 13, das 19h às 21h30, haverá um grande encontro de linguagens artísticas. O destaque da noite é o grupo Brasilidade, que traz o melhor do samba raiz em compositores como Adoniran Barbosa, Ataulfo Alves, Cartola, Pixinguinha, Noel Rosa e Zé Kéti.
Diversos artistas que já participaram do projeto fazem palinhas musicais. Estão confirmados Daniel Foscaches, Elânio Rodrigues, Geraldo Ramon Pereira, Marcelo Dias e Rubênio Marcelo. Na parte teatral participam Espedito Montebranco com trechos da peça “Vem buscar-me que sou teu”, autoria de Carlos Alberto Sofredini.
A atriz Rane Abreu, da Chicomaria Produções, apresenta a esquete “Manual de sobrevivência”, que mistura poemas de Willian Shakespeare e músicas brasileiras. Desenhos sobre a vida e morte do líder social Chico Mendes, de Xapuri-AC, são retratados pelo artista plástico sul-mato-grossense Wagner San. A exposição fica na Livraria Lê até o dia 26.
Serviço:
O Projeto Café Cultural acontece todas as sextas-feiras, das 19h às 21h30, com entrada franca, na Livraria Lê. Rua Antônio Maria Coelho, 3862, quase esquina com a rua Ceará. Informações 3327-3069. Artistas interessados em participar da programação podem ligar para 3026-2590, com a Chicomaria Produções Culturais.
Samba Raiz
O Grupo Brasilidade é formado por jovens músicos de Campo Grande. Tem como princípio resgatar e divulgar o samba tradicional de compositores como Adoniran Barbosa, Ataulfo Alves, Cartola, Pixinguinha, Noel Rosa e Zé Keti. O grupo também interpreta sambas atuais, que carregam estas influências. “O samba está banalizado, por causa do pagode comercial que domina a mídia.
O Brasilidade tem uma proposta diferente, exaltando a música que fala do sentimento, da situação social do país, da alegria do povo. Somos um grupo com identidade mais tradicional”, defende Paulo César. A primeira apresentação aconteceu no dia dois de dezembro de 2006, data em que se comemora o Dia Nacional do Samba. Mas os integrantes já tocavam samba em outras formações musicais.
De lá para cá, o Brasilidade vem divulgando seu trabalho em eventos produzidos pelo grupo e festas particulares. Brasilidade é formado por Bira (rebolo), Gil (voz e pandeiro), Kelson (voz e surdo), Paulo César (voz e cavaco), Thiago Alves (repique de mão) e Carlinhos (violão). Ana Piccini, Maria e Susi fazem os vocais femininos.
Chico Mendes por Wagner San
O artista plástico Wagner San, natural de Bodoquena-MS, retrata em grafite sobre papel A4 aspectos da vida e morte do sindicalista, seringueiro e ativista ambiental Chico Mendes. As criações estão surgindo a partir de visitas periódicas que o artista faz à cidade de Xapuri, no Acre, onde tem contato com Elenira Mendes, filha de Chico, além de amigos da família e da comunidade local.
Os desenhos ficam expostos na Livraria Lê até a quinta-feira, dia 26 de julho. “Estes desenhos, que chamamos de croquies, fazem parte das primeiras etapas de grande exposição de telas sobre Chico Mendes, que deve permanecer como acervo da fundação Chico Mendes, em Xapuri, e também rodar por todo o Brasil”, explica Wagner. As criações retratam aspectos do cotidiano de Chico, como seu quarto e a cozinha de sua casa.
Um dos destaques é o desenho que mostra a visão da família quando encontra o seringueiro morto, narrado pela filha a Wagner San. Chico Mendes ficou conhecido pela luta ambiental e combate às injustiças sociais no Acre. Foi assassinado no dia 22 de dezembro de 1988. “Sua morte deixou muita saudade, indignação e pranto, mas repercutiu em defesa da Amazônia e dos povos da floresta”, destaca o site http://www.chicomendes.org/
Midiamaxnews
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