O deputado estadual Manoel Moraes e seus candidatos à prefeitura de Xapuri pela chapa Unidos para vencer (PSB-PSC), Wágner Menezes e Oséias D’Ávila, devem explicações à população de Xapuri. Precisam dizer por que razão estão permitindo os espetáculos de baixarias e achincalhamentos que têm ocorrido nos comícios da coligação. Quem exige são as pessoas de bem que ainda prezam pelo respeito e pela decência, valores que se estão ultrapassados para eles, ainda permanecem sendo cultivados por muita gente.
A aliança política aparenta ter escolhido o acinte e a carnificina moral como estratégias da malfadada campanha. O grande responsável pelo circo de horrores é o ex-prefeito presepeiro e atual candidato a vereador Vanderley Viana (PSC), que não está se contentando em apenas xingar seus desafetos de termos cuja combinação apenas cabe a ele mesmo, tais como: vagabundos, canalhas, pilantras e cafajestes. Agora, o doidão partiu para o terreno perigoso do ataque à vida pessoal, atingindo o território sagrado chamado família, um bem que ele nunca teve e jamais terá.
Para atrair a plateia e mantê-la até o fim dos comícios vazios de qualquer conteúdo sério, os chefões do grupo escalam o sacripanta para ser o último candidato a discursar. Inexpressivos diante da estrela da companhia, os candidatos e o próprio deputado se apequenam ainda mais ao destinar ao mequetrefe o maior espaço de tempo para que ele relinche palavrões, calúnias e toda a sorte de difamações contra os adversários, entre os quais está este blogueiro.
O dano moral que essa atitude execrável está causando a muitas pessoas é incalculável. Os xingamentos, as ofensas morais e as calúnias atiradas ao vento com a anuência de quem está se propondo a cuidar da cidade e das pessoas se espalham pelos quatro cantos causando constrangimento, humilhação e sofrimento até mesmo a quem sequer entende da sujeira e da calhordice que essa turma se especializou a praticar.
O candidato a vice-prefeito, Oséias D’Ávila (PSC), precisa afinar o que diz com o que pratica. Ou então deve assumir publicamente que não tem autoridade dentro de seu partido para fazer cessar o comportamento rasteiro, sobre seu palanque, de um reles candidato a vereador. D’Ávila me abordou num domingo, dia 26 de outubro, para se desculpar pelas atrocidades cometidas por seu coleguinha e garantiu que os abusos teriam fim. Conversa fiada.
Wágner Menezes (PSB), o candidato a prefeito, deveria zelar por seu nome. É professor respeitado e tem conduta moral ilibada, até que se prove o contrário. Mas está jogando tudo isso fora pela simples razão de se aliar a uma pessoa cujo histórico de vida dispensa qualquer comentário. Guiné, como é mais conhecido, tem filhos. Deveria analisar os fatos por este prisma. O que a população de Xapuri pode esperar de um candidato que se cala diante das agressões covardes que partem de seu palanque para enxovalhar a vida de pessoas iguais a ele?
O deputado Manoel Moraes (PSB) teve quase três mil votos em Xapuri. É representante de 16 mil pessoas. Tem o dever moral e ético de defender a integridade da população do município que depositou nele uma confiança gigantesca. Deveria impedir que o nível da campanha feita pela coligação que seu partido lidera extrapolasse fronteira entre a atuação pública e a vida pessoal. O próprio decoro parlamentar exige isso do deputado que, repito, deve uma resposta à população.
É notório que alguns se divertem em ver o nome e a vida dos outros serem pisoteados publicamente. É dessa atração mórbida pelo escárnio que vivem pessoas do caráter de quem incentiva ou simplesmente se omite diante dos absurdos que estão acontecendo em Xapuri. Mas as pessoas que ainda primam por valores morais como o respeito à dignidade alheia devem reagir com firmeza e exigir que essa avacalhação tenha fim.
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