terça-feira, 6 de setembro de 2011

“Quem disse que estamos certos?”

Posto na íntegra, a seguir, texto enviado ao blog por Carlos Estevão Ferreira Castelo sobre o espinhoso episódio que se tornou o assunto mais “boatado” e polemizado do momento em Xapuri por envolver jovens membros de famílias de tradicionais políticos locais.

Como fui envolvido por alguns membros da família numa questão que de maneira pessoal não me diz respeito, sendo acusado, inclusive, de ter me posicionado a favor do vice-prefeito Eriberto Mota, como exponho no último post, tomo a liberdade de fazer alguns comentários em vermelho.

“Meu lado da história”

Carlos Estevão Ferreira Castelo

Anderson Pereira de Mattos, popularmente conhecido como “Mangaba” foi dura e covardemente espancado quando retornava para sua residência após o carnaval "fora de época" de Xapuri. Anderson sofreu ferimentos graves na cabeça. E dessa feita, foi transferido de Xapuri para Rio Branco em uma unidade do Serviço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU. Em Rio Branco, sem conseguir falar, foi imediatamente submetido a uma cirurgia de emergência, após o médico que o atendeu constatar que se tratava de “lesões graves” (observa-se que o médico de Xapuri, formado na Bolívia, declarou que se tratava de “lesões leves”). Inclusive, não queria liberar a ambulância, pois achava que não havia necessidade. Penso que a atitude colocou a vida de Anderson em risco, segundo minha avaliação de leigo em medicina. Tristeza é o que sinto.

Anderson foi “operado” na tarde de domingo, e constatou-se o que o médico plantonista do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco já havia previsto: lesão no crânio (o que levará Anderson a se submeter a uma outra cirurgia reparadora, em fevereiro de 2012 – segundo o laudo emitido). Além da fratura no crânio, Anderson sofreu afundamento (também do crânio), que atingiu, exatamente, a região do cérebro responsável pela fala. Os prognósticos feitos pelo médico neurocirurgião que o atendeu são: “... a fala poderá voltar em uma semana, um mês... seis meses ou ...). Para tentar voltar a falar normalmente, Anderson deverá se submeter a seções de fonoaudiologia de forma sistemática (também segundo o laudo emitido). Agora, Anderson está em minha casa em Rio Branco/AC, em repouso. O médico que o acompanha decidiu não mantê-lo internado, pelo risco de infecções.

O objetivo desse relato então (feito com base nas anotações que Anderson fez em uma folha de papel, que está em poder da família, bem como no que presenciei no Hospital de Xapuri, e, ainda, no que testemunhei em Rio Branco) é esclarecer alguns ruídos, bem como eliminar problemas de interpretação causados pela “onda de boatos” que se estabeleceu em Xapuri após o trágico acontecimento. Claro que trata-se de “meu lado da história”. E, sendo assim, precisa ser analisado criticamente pelo leitor.

De pronto destaco. O caso é de polícia e não de política. Repito POLÍCIA e não POLÍTICA. Mesmo consciente que as duas “coisas” muitas vezes estão fortemente relacionadas. Creio ser necessário esclarecer este ponto, pois dois dos envolvidos na agressão são filhos do vice-prefeito de Xapuri, senhor Eriberto Mota. Inclusive, no meu primeiro comentário sobre o caso, no blog “Xapuri Agora”, destaquei essa relação de parentesco (como afirmado, baseado nas anotações que Anderson fez em um papel A4 ainda em Xapuri – no papel escreveu: “foi o Renan, o Marcelo, o Maycon... foram os filhos do Eriberto.... e do Nilberto...”

Se fossem os filhos da Dilma, ou mesmo do Governador Tião Viana, destacaria do mesmo modo, simplesmente para não deixar dúvidas. Além do mais, a primeira postagem no citado blog estava meio vaga, falava de uma tal “turma de pit boys”. Eu gosto das coisas claras e especificas.

Aqui eu entro. Como fiz um retiro em minha própria casa neste carnaval fora de época, fui informado por um amigo do que havia ocorrido com Anderson apenas no final da tarde de domingo (4). A informação chegou por telefone e de claro só dizia que o jovem havia sido espancado por um grupo de quase 10 indivíduos. Perguntada sobre quem havia agredido o Mangaba, a fonte respondeu: “Não sei direito. Era um pessoal dos Menezes e uns caras de Brasiléia”. Daí a razão de eu ter anotado apenas “uma turba (e não turma) de pit boys. Carlos Estevão deve ter percebido que a partir de quando postou comentário citando os filhos de Eriberto como alguns dos envolvidos, o mesmo post passou a ser atualizado com essas informações. Em se tratando de jornalismo, mesmo no caso de um simples blog, é necessário se ter garantia de fidelidade da fonte para, principalmente, se apontar nomes. Faço esse comentário porque considero que quando Carlos afirma que “gosta das coisas claras e específicas”, isso pode deixar entender que eu tenha omitido propositadamente os nomes dos acusados.

Penso que muitos interpretaram, erroneamente, o meu comentário. E logo começaram a espalhar, através da “rádio cipó”, em Xapuri, que “a família queria transformar a agressão em um fato político... atingindo assim o vice-prefeito”. Isso é o que chegou até “meus ouvidos”. O próprio vice teria falado algo nessa linha, em uma entrevista na Rádio Difusora Seis de Agosto de Xapuri. Como não tenho certeza disso, prefiro não comentar. Só diria: de minha parte NÃO. Nenhum motivo teria para tal. Não é de “meu feitio”. De novo: O CASO É DE POLICIA E NÃO DE POLÍTICA. Atualmente não me interessa “o que a administração xapuriense faz ou deixa de fazer”. Desde o episódio de D. Carmem Mota, a gestão atual de Xapuri é algo que pouco, ou nada, me motiva para agir.

Nos poucos minutos em que usou o microfone da Rádio Educadora, o vice-prefeito Eriberto Mota em nenhum momento fez afirmações de que a família da vítima queria transformar a agressão em fato político, e como prova disso tenho a gravação desse trecho do programa disponível a quem queira ouví-lo e degravá-lo. O que ele afirmou foi que temia que, pelo fato de ser vice-prefeito, as pessoas, de um modo geral, levassem o caso para o lado político. Não tomei conhecimento, também, de qualquer outra pessoa ou comentário afirmando tal coisa. Da parte que possa me tocar, afirmo que a primeira pessoa a se utilizar da célebre frase “O CASO É DE POLÍCIA E NÃO DE POLÍTICA” foi o advogado de Anderson em documento enviado a mim acusando-me de negar à família do prejudicado “o sagrado direito do contraditório”. Depois disso vi a mesma frase no blog do Joscíres (aqui) em repúdio a “algumas pessoas que tencionam a levar a questão para um lado político, em decorrência do envolvimento direto ou indireto dos filhos do vice-prefeito”. Mas é claro que isso foi apenas uma coincidência.

Portanto, o caso é de polícia e é dessa forma que deve ser tomado. Até porque a polícia de Xapuri necessita esclarecer o que verdadeiramente aconteceu. É isso que espero. Só isso. Inclusive, se Anderson tiver alguma culpa no acontecido, também ele deve ser responsabilizado, de acordo com as Leis do País (apesar de não acreditar muito nelas). O que não pode acontecer, é deixar o caso sem providências. Isso não. Se nada for feito, a violência, com certeza, se repetirá.

Segundo Anderson, ao se dirigir para sua residência após o carnaval, foi abordado pelo senhor Renan Dankar, que reside em Brasiléia e estuda (ou diz que estuda) medicina. Este, totalmente embriagado o provoca. Anderson, apesar de ser um jovem pacato (até onde sei nunca se envolveu em brigas na vida – diferentemente dos agressores que, semana antes, já haviam espancado um outro jovem de Xapuri segundo relatos que ouvi de uma senhora nos corredores do Hospital da cidade) reage à provocação do tal Renan (atitude que, apesar de aceitar os motivos, não concordo, pois penso que toda violência gera violência, sempre). O provocador Renan, segundo Anderson, corre em busca dos amigos. Aparece em seguida uma “turma” de “mais ou menos seis” (ele não lembra quantos realmente). O espancamento começa. Armados com cintos tipo cowboy, embriagados e enfurecidos, partem com tudo para o ataque de forma covarde (vários contra um é sempre covardia – como disse, não sei o número exato, pois não estava presente. E Anderson somente nominou alguns: Marcelo, Mayron, Renan, Leandro e mais três da rua da gaveta. Segundo ele, quando for necessário identificará todos...). O que justificaria tal atitude?

Anderson é socorrido e levado até o Hospital de Xapuri. Estava começando a jornada de ansiedade, indignação, preocupações, etc... da família, e dos amigos. No Hospital não tinha nenhum profissional para fazer um simples R-X. Foi necessário a família solicitar colaboração de um ex-funcionário, hoje policial militar (senhor Eberton Lunardi) para realizar tal tarefa. O que me fez refletir sobre as dificuldades que a população mais pobre deve enfrentar, quando procura ajuda no Hospital de minha terra. Tristeza, é o que sinto.

A ambulância do SAMU estava de partida para Rio Branco, com outro paciente. Poderia ter transferido Anderson também, mas o médico plantonista não permitiu. Bem, quem sou eu para colocar em discussão o parecer de um médico. Entretanto, penso que um paciente com lesão na cabeça, e com perda da fala, até onde entendo é caso grave, muito grave. Essa atitude colocou a vida de Anderson em risco. E se ele morre, quem seria responsabilizado? Tristeza, é o que sinto.

Anderson teve que esperar em uma cama não muito limpa (eu presenciei) a ambulância do SAMU ir até Rio Branco e retornar. Nesse intervalo, para família uma eternidade, outro médico boliviano foi chamado. O mesmo sentenciou, inclusive para o Delegado (segundo a mãe de Anderson): “não é grave, para mim nem precisaria ir para Rio Branco”. Tristeza, é o que sinto.

No Hospital de Xapuri “costuraram” a cabeça de meu sobrinho, sem sequer rasparem o cabelo no local afetado. O que causou estranheza do médico que “operou” Anderson em Rio Branco. Pelo que falou, ficou “admirado” com a conduta dos colegas. É por essas e outras que tenho sérias restrições com profissionais formados na Bolívia, sem qualquer tipo de preconceito com os irmãos daquele sofrido País. Tristeza, é o que sinto.

Chega enfim a ambulância do SAMU e, no corredor do Hospital, tenho que engolir calado a enfermeira reclamando: “só retorno depois de almoçar, pois estou desde manhã sem tomar café”. Nesses momentos, sempre penso que a melhor estratégia é procurar se colocar no lugar do outro. Entendi sua fome, mas não concordei. Tristeza, é o que sinto.

Anderson é finalmente transferido para Rio Branco, agora com a autorização de uma outra médica (não formada na Bolívia, ainda bem) que iniciava seu plantão. Deve ter percebido a gravidade e autorizou a transferência. No caminho, outra paciente, que também havia sido encaminhada para Rio Branco, entra em trabalho de parto. Anderson, mesmo gravemente ferido, colabora com a senhora e solicita que o motorista pare no Quinarí para o parto ser finalizado. Essa atitude me orgulhou muito, e deixa claro quem é Anderson Mattos. Orgulho, é o que sinto.

Em Rio Branco, Anderson chega ao pronto socorro e é, imediatamente, encaminhado para o centro cirúrgico. Enquanto corre risco de morte a “boataria” só cresce em Xapuri. “Querem transformar em um evento político”. É o que começa a “rolar”. Tristeza no fundo da alma, é o que sinto.

O blog de Raimari começa a divulgar, comentários surgem. Eu, como já afirmado, comentei também, isso para deixar claro que os “pit boys” citados pelo blogueiro tinham nome e sobrenome. Penso, ainda, que o fato de eu ter citado que Eriberto é vice-prefeito, tenha motivado alguns a estabelecerem alguma relação com a política partidária. Principalmente depois dos comentários que fiz no episódio recente envolvendo a D. Carmem, quando a mesma afirmou que Xapuri estava uma merda. Por isso, até compreendo a relação feita. Mas insisto. O Caso é de Policia e não de Política.

Eriberto ser vice-prefeito é um fato. Não acho que Carlos deva tomar para si a responsabilidade por se estabelecer a tal relação. Inevitavelmente, o caso ganharia essa conotação pelo fato de as famílias serem de certa forma influentes, conhecidas e com a presença de tradicionais militantes políticos em seus seios. O que se precisa é saber separar boatos e comentários irrelevantes de posições verdadeiras e idôneas. Fofoca e disse-me-disse não ajuda a resolver uma situação que mesmo sendo caso de polícia que deve encontrar solução no campo jurídico pertence também a pessoas com longa história de convivência social que, apesar dos pesares, vai continuar convivendo, quer queira-se ou não, neste pequeno povoado de algumas ruas e travessas.

Eriberto é um amigo de infância, já seus filhos não os conheço. Até onde sei Eriberto é um xapuriense pacato que, como muitos, leva uma vida honesta na cidade. Entretanto, me causa estranheza se dirigir até a rádio para esclarecer e mostrar preocupação com “seu amigo Jéferson”. Segundo o blogueiro Raimari, Eriberto se mostrou transtornado e até chegou a chorar. Mas se verdadeiramente estava preocupado pergunto: porque não telefonou para saber a real situação de Anderson? Porque não entrou em contato com a família para se colocar a disposição para ajudar no que fosse possível, e necessário? Ou mesmo para se mostrar solidário com seu amigo e companheiro de partido? Não seria o mínimo que se espera de um pai preocupado? Porque então a rádio? Isso, infelizmente, eu não entendo. Tristeza, é o que sinto.

Sim, Eriberto e sua irmã Eveline se emocionaram no estúdio da rádio afirmando preocupação com o fato em si e com o estado de saúde de Anderson. E uma das perguntas que fiz foi exatamente se ele já havia telefonado para o pai da vítima, ao que ele respondeu que não, mas que faria isso em seguida. Lamento que não tenha feito. A razão só ele pode explicar.

Mas, felizmente, outros se mostraram solidários e verdadeiramente preocupados. Vale citar o Rotchildes, o João Garrinha e seu filho Tales, o Mirco Soares, que ligou para seu amigo Jéferson e colocou sua filha médica à disposição (inclusive, quando me dirigia agora pela tarde para vender aulas na UFAC, a filha de Mirco já estava em minha casa fazendo os primeiros exercícios com Anderson. “É preciso pressa para que o Mangaba volte a falar”, disse-me ela). Gratidão, é o que sinto. Também vale agradecer a todos aqueles que se indignaram com a violência via blog e redes sociais. De novo: gratidão, é o que sinto. Agradeço também à direção do PC do B, que, por telefone, colocou-se a disposição do Pai de Anderson para colaborar com o seu restabelecimento.

Diferente de Rubinho, não tiro lição alguma da postura de ninguém. Até porque, como disse, a postura esperada era a da solidariedade. E isso meu amigo, não teve. A preocupação maior era outra, é o que penso. Mas quem disse que eu estou certo.

Devo assinalar que não vi uma notinha, um telefonema, nada, “nadica de nada”, dos organizadores do carnaval de Xapuri. Inclusive, vale notar, alguns são amigos de Anderson. De novo: tristeza, é o que sinto. Estavam mais preocupados em fazer acreditar que o evento foi um sucesso. Bira, meu velho, é preciso pensar no que acontece. Sem temer, sem cair, tomar as rédeas desse jogo, antes que seja tarde. Eu já havia escrito que as drogas licitas e ilícitas, bem como a violência, estão presentes nas noites xapurienses. Quem fala é um admirador de seu trabalho. Crítico, mas admirador.

Felizmente Anderson está melhorando, aos poucos. A partir de agora deverá enfrentar o maior desafio de sua jovem vida: recuperar a fala.

Perseverança, é o que recomendarei ao padrinho de minha filha Júlia.

Carlos Estevão Ferreira Castelo, xapuriense, professor da UFAC/CCJS e tio de Anderson.

Agora, concluo meus comentários afirmando com todas as letras que toda essa repercussão e polêmica se dão apenas por um motivo ou razão: POLÍTICA PARTIDÁRIA COMEZINHA. Um sentimento que reside no íntimo dos seus protagonistas locais lhes impedindo de enxergar à distância e separar as disputas de fatos de outra natureza e relevância. Senão vejamos: Eriberto vai à Rádio e diz temer que alguém transforme o caso em fato político pelo fato de ser vice-prefeito. José Everaldo, por sua vez, presume que o “alguém” citado pelo primeiro seja a família de uma pessoa que foi violentamente agredida e cujo estado de saúde está infinitamente acima das arengas político-paroquianas. Acredito que o conselho de Rubinho deva ser seguido. Vamos deixar que Jéferson, Eriberto e a Justiça resolvam a situação. É o que penso, mas, parafraseando o bom xapuriense Carlos Estevão, quem disse que estou certo?

12 comentários:

Sued disse...

Caro conterraneo Prfº Carlos Estevam,concordo em deixar os dois pais e a justiça resolverem o caso,agora eu acho uma irresponssabilidade sem tamanho de quem promoveu esse evento que sabe que a cidade não tem estrutura nenhuma, pra realizar um evento desse fora de época, primeiro vem a questão da segurança,ficou provado que não funcionou,segundo a falta de ínfra-estrutura, se o SRº Prefeito esta tentando reconstruir a Economía da cidade, não se pode estar investindo os míseros impostos arrecardados na pequena Xapuri,em porcaria de Carnaval fora de época,até porque o povo ainda se encontra de ressaca do último carnaval de março,então não deixa de ser um ato impenssavel da Prefeitura,Xapuri precisa é de realizar Multirões de Sáude, é dar melhor instabilidade financeira aos seus Munícipes e criar alternativas de empregos e incentivos aos jovens para que os mesmos possam se ausentar cada vez mais dessa peste chamada droga que esta dízimando a nossa juventude seguida de violencia...

Eden disse...

Não vou entrar no mérito do ocorrido. Atento-me apenas ao fato da saúde deixar muito a desejar. Cada vez mais me conformo que Xapuri não tem representantes (Vereadores). Não denunciam essas aberrãções que ocorrem no Velho Hospital Epaminondas Jácome. Nâo fazem nada. As denúncias só aparecem quando surgem fatos dessa natureza. Como foi sugerido por um dos comentaristas em outro post deste mesmo blog, deveriam receber como salário um ticket refeição que estariam muito bem pagos.

Magao disse...

Meu conterrâneo amigo Carlos Estevão, sei que isso é uma parada muito difícil de se engolir principalmente a vc que é tio da vítima. Mas eu tenho certeza que Deus vai dar todas as forças e resistência pra meu amigo vascaino Mangaba. estou em minha preces rezando pra recuperação o mais breve possível, porque pra Deus nada é inpossível, força Andersom, Jerfesom e Barbara.

Maisle disse...

Porque não foi divulgado o motivo que iniciou confusão,que o mesmo jovem Anderson Mattos vulgo "Mangaba" estava agredindo fisicamente sua ex namorada,que esta gravida de 7 meses do mesmo,foi divulgado que ele estava retornando a sua residência.
Segundo fontes se diz que era por ciúmes do jovem L.M.,e que se dirigiu a certos cidadões de Xapuri falando que iria juntar uma turma para se vingar do mesmo,mais isso não justifica tamanha agresão que o mesmo sofreu,desejo melhoras ao Anderson,e que a justiça seja feita...

xapuriense disse...

Caro Raimari,

Como sempre procuro ser justo, devo assinalar que ontem, por voltas das 11 da noite, quando retornei da UFAC, depois de mais um dia de trabalho, fui informado pela mão de Anderson que Eriberto tinha procurado a familia para uma conversa. Isso é muito bom.

Também devo informar que o Prefeito Bira, segundo a mãe de Anderson, também procurou a familia para se solidarizar.

Aproveito ainda para agradecer as palavras de carinho dos editores do blog "história multimidia de Xapuri. Como também agradeço os registros do blog Xapuri News.

Quanto ao comentário de Maisle, devo informa-la que não é verdadeiro. Mas isso não importa mais. Inclusive, Brenda esteve visitando Anderson na minha casa ontem, veio fazer ultra de seu bebê.

Carlos

Hermes Brasileiro disse...

Maisle, muito ajuda aquem não atrapalha.

xapuriense disse...

Raimari,

Em nome de Anderson devo agradecer as palavras de carinho, apoio e conforto da pessoas relacionadas abaixo. Como pode-se observar, muitos estão indiganados com o acontecido:

Clemilson Sousa, Thiago Fontana, José Roberto, Rivando, Antonio Moura da Costa, Eberton Lunardi, Amanda Maciel, Larissa Amorim, Lucio Leite, JOsires, Eliana Pereira, Maria Beirut, Rafael FOntana, Natalia Fontana, Renato Farias, Renato Tavares, Diana Tavares, Otilia, Carina, Catarina, Suelem Ferreira, Thiago Ferreira, Dodôda Ferreia, Rauane Ferraz, João Paulo Melo, Chico Broca, Leide Farias, Talles Menezes, Rotixildes, Gustavo Gurgel, Karina Gurgel, Djan Damasceno, Cid Tavares, Veronica Tavares, Rafaela Ewshawa, Patrick Delilo, Reginaldo Pontes, Franciline Brandão, Ubiracy Vasconcelos (Bira), Elaine Ferraz, Elieuza Ferraz, Joção Mendes, Anabel Praxedes, Adrianao Praxedes,, Orlando Praxedes, Leuda Praxedes, Almir Santana, Idelfonso (Tim), Maiara Padrão, Audilena Novais, Rafaela Noronha, Aurelia e Estevão Castelo, Mirco Soares e Ione Soares, Rachide Sarkis, Andrias Sarkis, Ivoneide Sarkis, Euri Gomes Figueiredo (a mais brilhante educadora que conheci), Zaira e Daniel Almeida.

xapuriense disse...

Raimari,

Tambem devo agradecer a voce que, de forma democratica, nunca se negou a abrir seu espaço na net para meus textos sobre o caso.

Nao se preocupe com o "claro e especifico", não se referia a sua conduta.

Aproveito, em nome da Universidade Federal do Acre, para convida-lo para as defesas publicas das monografais dos alunos de Economia de Xapuri, que acontecerá nos dias 09 e 10, a partir das 14:00, nas dependencias do Colegio Divina Providencia.

Tambem queria apontar que estranhei o silencio do primo blogueiro Maxuel Xapuri, mas fui avisado que um dos envolvidos é seu irmão (nao sabia). Sendo assim, compreendo e aceito seu silencio primo.

Carlos

Rubinho disse...

O meu desejo é que nada disto tivesse acontecido e o episódio seja esclarecido com a máxima urgência e da maneira mais justa. Mas como fui citado, devo voltar a esclarecer que NÃO emiti opinião de mérito sobre o incidente. Mas, pelo que vi escrito, sobre a entrevista de Eriberto, ficou - pelo menos prá mim - ressaltada e intenção deste pai em APOIAR A APURAÇÃO dos fatos. O mais COMUM é tentar INOCENTAR os filhos! Eu também não disse que estou certo. Mas Eriberto, com certeza, está! E, mais certo ainda, seria esfriar a cabeça.

1ª Igreja Batista de Xapuri disse...

Caro Raimari,
Já postei a minha indignação com relação ao ocorrido com meu amigo de infância e primo Anderson(pois assim nossas famílias nos ensinaram a nos tratarmos), porém não deixo de mostrar também e com conhecimento de causa o meu repúdio aos comentários do Senhor Carlos sobre o Hospital Epaminondas Jácome. Trabalho no citado hospital há quase um ano (Agente administrativo pelo Pró-saúde) e como Profissional (também sou Técnico de Enfermagem)observo todos os dias a luta da equipe Gestora dirigida pela srª Edwirges lutarem para não faltar nada (medicamentos, materiais médico-hospitalares) e manter um alto padrão de limpeza nos corredores, e enfermarias. O caso com os profissionais do Raio-x não tem nada a ver com o citado, as camas do hospital são limpas (são velhas,porém limpas), Não falta medicamentos para quem necessita, não falta médicos. Quanto a não gostar de médicos formados na Bolivia, eu só lamento, pois lá, quem quer estuda e aprende mais do que nas faculdades brasileiras (Minha irmã é médica formada em Santa Cruz, e antes disso fez Análise de Sistemas na UFAC e como a mesma disse: sem comparação, o nível é outro!Ela por sinal é uma ótima médica) Só lamento as pessoas se equivocarem e postarem tamanhos julgamentos, jamais vou me calar para acusações e diante daquilo que conheço e posso falar. Porque as pessoas não cobram de quem tem que cobrar as melhorias na saúde e começam a ver o que tem de melhor. Não sei qual foi o médico que atendeu o Mangaba, mas temos sim, médicos ótimos como Dr.Jean e o Dr.Mário,este apesar de idoso um profissional dos melhores, como o mesmo falou, é leigo na área, portanto deve pesquisar e parar de ouvir conversas de corredor e buscar a verdade. Como profissional da Saúde, Servo de Deus e amigo do Anderson, oro por Justiça, mas não vou acusar e nem julgar quem realmente deve ser julgado.
Sem mais e dizendo ao Sr.Carlos q o admiro muito,
Diego Ferraz

Vilson disse...

Venho através deste comentário apenas informar, inclusive reforçando algumas coisas q já foram ditas pelo amigo e colega de trabalho Diego, que não foi a família que teve q ir atrás do téc. de radiologia Eberton, pelo contrario, a decisão e autorização de trazê-lo até a unidade p a realização da radiografia em Anderson foi da gerente do hsp, Sra. Edwirgens - que por sinal estava a par de tudo que estava acontecendo dentro da unidade e junto com este enfermeiro procurando solucionar tudo da melhor forma possível! Qto aos médicos formados na Bolívia, um desses profissionais veio à unidade a pedido do próprio usuário em questão (pois segundo ele sabia q este médico era neurologista). Qto à médica q o transferiu, esta tb é formada na Bolívia, contrário ao que foi dito na matéria....Aliás, em nosso hsp não temos um médico formado no Brasil, nem por isso nenhum deles deixam de cumprir com suas obrigações mesmo com o pouco q dispomos p realizar nossas atividades!...Toda forma de opinião é válida, desde que não sejam cometidas injustiças com profissionais que tentam ajudar e o que pareceu na matéria foi que a unidade e os profissionais não fizeram nada, absolutamente nada p ajudar esse rapaz... E sei que alguns membros da família, como por ex a mãe do rapaz, viu nossa preocupação e nosso empenho em promover a melhor assistência ao seu filho. Eu como profissional, jamais aceitarei afirmações injustas, principalmente sabendo que o que fizemos foi tentar ser útil à família e ao usuário em questão (mesmo sabendo q isso faz parte de nossas obrigações)...
Desejo uma boa recuperação a Anderson e aos meus colegas do HEJ digo que sinto muita satisfação em trabalhar com vcs!!

Vilson disse...

ENFERMEIRO
Venho através deste comentário apenas informar, inclusive reforçando algumas coisas q já foram ditas pelo amigo e colega de trabalho Diego, que não foi a família que teve q ir atrás do téc. de radiologia Eberton, pelo contrario, a decisão e autorização de trazê-lo até a unidade p a realização da radiografia em Anderson foi da gerente do hsp, Sra. Edwirgens - que por sinal estava a par de tudo que estava acontecendo dentro da unidade e junto com este enfermeiro procurando solucionar tudo da melhor forma possível! Qto aos médicos formados na Bolívia, um desses profissionais veio à unidade a pedido do próprio usuário em questão (pois segundo ele sabia q este médico era neurologista). Qto à médica q o transferiu, esta tb é formada na Bolívia, contrário ao que foi dito na matéria....Aliás, em nosso hsp não temos um médico formado no Brasil, nem por isso nenhum deles deixam de cumprir com suas obrigações mesmo com o pouco q dispomos p realizar nossas atividades!...Toda forma de opinião é válida, desde que não sejam cometidas injustiças com profissionais que tentam ajudar e o que pareceu na matéria foi que a unidade e os profissionais não fizeram nada, absolutamente nada p ajudar esse rapaz... E sei que alguns membros da família, como por ex a mãe do rapaz, viu nossa preocupação e nosso empenho em promover a melhor assistência ao seu filho. Eu como profissional, jamais aceitarei afirmações injustas, principalmente sabendo que o que fizemos foi tentar ser útil à família e ao usuário em questão (mesmo sabendo q isso faz parte de nossas obrigações)...
Desejo uma boa recuperação a Anderson e aos meus colegas do HEJ digo que sinto muita satisfação em trabalhar com vcs!!

VILSON RIBEIRO