O rio Acre retoma todos os anos entre agosto e setembro, época de forte estiagem e queimadas intensas no Estado, o seu processo de morte lenta.
Pitter Lucena
BRASÍLIA – O retrato do rio Acre no verão do ano passado deixou preocupados e de cabelo em pé os especialistas ambientais. Na altura do centro de Rio Branco, a capital do Acre, as águas por pouco não apartaram. Agonizante, o rio se transformou em um simples filete de água, deixando perplexa uma população de 360 mil habitantes.
A cena é a mesma e se repete anualmente. Porém, desde a década de 1980 especialistas afirmam que o rio Acre sumirá do mapa, caso não sejam tomados os devidos cuidados. Mas, ao longo dos anos, os governos fizeram ouvidos moucos aos apelos da comunidade científica.
Deixaram de pôr em prática uma política ambiental eficiente para evitar a morte do rio Acre cantada em prosa e verso. Com isso, a cada ano, o rio Acre retoma o processo de morte lenta entre agosto e setembro, época de forte estiagem e queimadas intensas no Estado, a exemplo do que ocorreu em 2005.
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