quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Dia Nacional de Combate ao Fumo

Os números são alarmantes e não param de subir. A cada hora 10 pessoas morrem por doenças relacionadas ao cigarro no Brasil. Em todo o mundo esse número sobe para quatro milhões em um período de um ano.

Os dados são da OMS (Organização Mundial de Saúde), que divulgou a comprovação da relação entre o consumo do cigarro e o desenvolvimento de câncer de pulmão em 90% dos casos.
Um problema que atinge a um número cada vez maior de jovens e mulheres no país levou o governo brasileiro a aprovar, em 1986, a Lei Federal número 7488, que estabeleceu o Dia 29 de agosto como o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

Na ocasião, várias entidades da área social e de saúde, hospitais, organizações filantrópicas e até mesmo a iniciativa privada e governamental realizam uma série de projetos, com atividades de lazer, de orientação e alerta contra os males do fumo.

Com a criação da lei, o governo federal tem feito, todos os anos, na mesma data, campanhas de combate ao tabagismo com o apoio de várias entidades como o Inca (Instituto Nacional do Câncer), por exemplo.

Uma iniciativa também aplicada em todo mundo no dia 31 de maio, conhecido como dia mundial sem o tabaco, que movimenta todos países em busca de mais saúde para a população.

Dados divulgados pela assessoria da médica oncologista da Oncocamp, de Campinas, Edra Domingues de Oliveira, indicam que o hábito de fumar atinge hoje mais de 70% da população brasileira e vem preocupando não só a sociedade médica, mas também entidades governamentais.

Segundo as informações, o consumo de cigarros, charutos, cachimbo, fumo de rolo e rapé, leva ao organismo mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo nicotina, monóxido de carbono (o mesmo gás venenoso que sai do escapamento de automóveis), alcatrão, agrotóxicos e substâncias radioativas, que propiciam o desenvolvimento de câncer. "

Além disso, esses componentes causam dependência, o que potencializa ainda mais os efeitos negativos no corpo humano como câncer de pulmão, bexiga, boca, laringe e pâncreas, hipertensão arterial, infarto, derrames cerebrais, bronquite crônica, enfisema e úlcera gástrica, entre vários outros", afirma a assessoria.

Agência Brasil

Campanha Quero parar de fumar

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 200 mil trabalhadores morrem por ano devido à exposição à fumaça no trabalho, enquanto 700 milhões de crianças, cerca de metade das que existem no mundo, respiram ar poluído pela fumaça de cigarros, especialmente em suas casas.

Com o objetivo de motivar a abstinência do uso do tabaco e dessa forma contribuir para a redução de fumantes e dos problemas causados a sua saúde e daqueles que estão ao seu redor, o Banco Itaú conta com um programa completo e gratuito para seus colaboradores para ajudá-los no abandono do fumo. Trata-se da campanha Quero parar de fumar, que alia tratamento psicológico, acompanhamento médico e uso de medicamentos, todos os gastos custeados pela instituição.

O programa foi lançado em maio do ano passado com várias palestras de sensibilização. O resultado vem sendo positivo. Em 2006 foram 388 inscritos (35,27% dos fumantes) e destes, 330, ou seja, 85%, pararam de fumar após o término do tratamento de dois meses. Hoje, o programa já conta com mais de 533 participantes. É realizado o acompanhamento dos casos durante um ano após o término do tratamento, para prevenir recaída e recuperação dos abandonos.

Dos participantes 59% são homens e 41% mulheres, 81% possui grau de escolaridade universitária.

A idade média dos inscritos é de 36 anos. A campanha identificou ainda que eles iniciaram o uso do tabaco aos 13 anos e meio e 68% já haviam tentado parar de fumar.

O programa de tratamento e apoio aos fumantes é amparado por uma equipe multiprofissional experiente, que recebeu treinamento especial para este trabalho. Além de material didático, os profissionais de saúde que atuam na sede do Itaú em São Paulo, foram treinados para abordar e orientar os colaboradores na prevenção do uso do tabaco e no abandono do hábito.

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