A prisão do xapuriense Antônio Máximo Pereira de Almeida, o Nêgo do Bananal, com 15,7 kg de cocaína na entrada de Rio Branco aponta para uma realidade triste que cada vez mais toma conta da cidade de Xapuri. Jovens cheios de futuro e filhos de boas famílias estão sendo seduzidos pelas "facilidades" proporcionadas pelo tráfico de drogas. São recrutados por traficantes já conhecidos das autoridades, mas em quem, ainda por falta de provas, não foi possível colocar as algemas.
As chamadas bocas de fumo se espalham pela cidade, tanto na periferia quanto em áreas mais centrais. O discreto trabalho da polícia militar não consegue causar intimidação aos chefes de uma suposta rede que atua em Xapuri, pois o efetivo conta com poucos policiais no trabalho de investigação, além do que tendo esse trabalho de combate ao tráfico conhecido por todos, os militares incumbidos dessa missão são constantemente ameaçados de morte. Mesmo assim, o trabalho da PM já resultou na prisão de um bom número de pessoas envolvidas com a venda de drogas.
A situação que tomou conta de Xapuri exige uma ação mais contundente, envolvendo a Polícia Federal, as polícias locais e a própria justiça. Com toda certeza cairão algumas figuras carimbadas, que ostentam uma condição de vida incompatível com seus ganhos, além de outras que ninguém jamais imaginou fazer parte do mundo do crime, mas que estão envolvidas até o pescoço no tráfico de entorpecentes.
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