quarta-feira, 23 de novembro de 2011

“Jogo baixo”

A pendenga entre os vereadores de Xapuri e o ex-blogueiro Eden Mota ainda promete dar o que falar. A novela começou a render capítulos após Eden Mota ser acionado judicialmente por criticar a atuação dos representantes da casa do povo. Apenas dois vereadores, Ronaldo Ferraz (PMDB) e Maria Luceni (PV) não participaram da demanda.

Recapitulando, sete vereadores acionaram Eden na justiça em razão de críticas ferrenhas feitas aos representantes do Poder Legislativo através de um blog, o Xapuri Urgente. Derrotados na justiça (leia aqui), um grupo de edis levou queixa contra o ex-blogueiro à Corregedoria da Polícia Federal, órgão do qual Eden Mota é agente.

Por telefone, Eden classificou de “jogo baixo” a atitude dos vereadores e afirmou que aguardará com a consciência tranquila o pronunciamento da Corregedoria. Em seguida, afirmou que representará os vereadores na justiça pela tentativa de prejudicá-lo profissionalmente como represália às críticas que ele fez como cidadão.

Como comentei em post anterior, também fui envolvido na questão quando o vereador Ney Eurico (PSB) afirmou em seu depoimento que eu também costumava a fazer, através deste blog, comentários ofensivos contra os vereadores. Desafiei o vereador a apresentar provas do que afirmou, mas, até o momento, ele permanece mudo feito uma pedra.

Nunca concordei muito com o tom das críticas de Eden Mota contra os vereadores e contra a administração do prefeito Bira Vasconcelos. Eu disse com o tom. Quanto ao conteúdo concordo com muitas e discordo de outras tantas. Quanto ao direito de Eden criticar, esse eu defendo plenamente. Prova disso é o fato de que ele sempre teve espaço aqui no blog.

Jamais fui procurado por qualquer vereador para reclamar de críticas minhas ou para solicitar direito de resposta neste espaço que sempre esteve e continua estando aberto a quem quer que seja. Assim, volto a desmentir o vereador Ney quanto às baboseiras que disse ao juiz, ficando à sua disposição para qualquer esclarecimento que ele se preste, caso deseje, a fazer.

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