quinta-feira, 10 de novembro de 2011

“Abuso e Exploração Sexual: Nunca Mais!”

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Assessoria MP/Acre

Em evento no último dia 27 de outubro, o procurador-geral de justiça, Sammy Barbosa Lopes e os promotores de justiça Almir Fernandes Branco e Diana Soraia Tabalipa Pimentel, assinaram com a Prefeitura do município de Xapuri e representantes da sociedade civil, instituições e diversos órgãos públicos, o protocolo de prevenção e combate à violência, abuso e exploração sexual infanto-juvenil, cumprindo assim mais uma meta estabelecida no Planejamento Estratégico do MP/AC 2010/2015.

Para a promotora Diana Pimentel as vítimas deste tipo de violência não se mostram muitas vezes na denúncia, mas sim no silêncio e no comportamento junto a outras crianças. Este fato acarreta problemas psicológicos e de convivência, daí a necessidade do combate a esse tipo de crime, que é de responsabilidade de todos.

O promotor Almir Branco, gestor do projeto, de autoria da procuradora de justiça, Kátia Rejane, afirmou que o aumento da violência sexual infanto-juvenil, coloca a sociedade em alerta. Segundo Branco, dados coletados junto ao Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (SIPIA) e do Disque 100, informam que a cada quatro minutos, uma criança é abusada sexualmente, e que na maioria das vezes, o agressor é pessoa da própria família ou próximo a ela.

Branco esclareceu ainda que a exploração sexual de crianças é sem dúvida, uma das piores formas de violação dos direitos humanos, um verdadeiro drama para a humanidade e distribuiu aos alunos e professores presentes uma cartilha que ensina a se proteger, identificar e denunciar os pedófilos.

O procurador-geral Sammy Barbosa, assegurou que o projeto “Abuso e Exploração Sexual: Nunca Mais!”, é prioridade para o Ministério Público do Estado do Acre. “Este compromisso não é só com os presentes, mas com toda a sociedade xapuriense, pois só assim, a rede local, associada à participação da sociedade, sairia fortalecida para combater a violência sexual contra crianças e adolescentes.” garantiu o procurador-geral.

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