Será enterrado neste domingo (6/1), em Petrolina, nos arredores de Goiânia, o corpo do trabalhador rural João Batista Gonçalves, de 31 anos, que estava internado na capital com suspeita de febre amarela. Ele pode ser a primeira vítima humana após o surto da doença que já provocou a morte de dezenas de macacos em 40 municípios goianos.
Apesar do diagnóstico apontar que a vítima tinha febre amarela, o laudo com a confirmação da causa da morte só será divulgado na próxima semana. Na segunda-feira técnicos do Ministério do Saúde vão a Goiânia para auxiliar na análise e identificações das causas da doença nos macacos e no trabalhador rural.
Em três animais foi confirmada laboratorialmente a presença do vírus da febre amarela - dois em Aparecida de Goiânia e um em Goiânia - o que deixou em alerta as autoridades de saúde no estado para o risco de reurbanização do vírus amarílico.
O último caso de febre amarela urbana registrado no País foi no Acre, em 1942.
João Batista morava em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, mas análises preliminares apontam que ele pode ter sido contaminado fora da área urbana já que estava trabalhando há dois meses em uma fazenda de Uruaçu, a 287 quilômetros da capital.
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