Na distância,
As luzes tremeluziam
E traduziam
A poesia do velho esteta,
Indiscreta,
Como a alma do suarento poeta,
Nas mais variadas cores,
Revolvendo velhos amores,
Que passaram tão rapidamente e,
Consequentemente,
Deles já sequer ficou a semente da idade
Que roubou um tanto de realidade
E emoção
Que sucumbiu no choque com a razão
E quase morreu,
Mas não feneceu.
Ontem mesmo floresceu.
Verdadeira beleza.
Renasceu!
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José Cláudio Mota Porfiro foi dado à luz de um sol morno de um abril qualquer do século anterior, no Principado de Xapuri.
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