sexta-feira, 7 de março de 2014

Poesia acordando

Na distância,

As luzes tremeluziam

E traduziam

A poesia do velho esteta,

Indiscreta,

Como a alma do suarento poeta,

Nas mais variadas cores,

Revolvendo velhos amores,

Que passaram tão rapidamente e,

Consequentemente,

Deles já sequer ficou a semente da idade

Que roubou um tanto de realidade

E emoção

Que sucumbiu no choque com a razão

E quase morreu,

Mas não feneceu.

Ontem mesmo floresceu.

Verdadeira beleza.

Renasceu!

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José Cláudio Mota Porfiro foi dado à luz de um sol morno de um abril qualquer do século anterior, no Principado de Xapuri.

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