Completaram-se nesta segunda-feira, 19, dois anos do assassinato brutal da garota Maiquele Nonato de Oliveira. O crime deixou cicatrizes fortes na comunidade xapuriense. Foi um dos primeiros casos policiais conduzidos pelo delegado Antônio Carlos Marques Melo, que também viria a ser vítima de um homicídio de grande repercussão.
Esse crime absurdo cometido contra uma menina de apenas 4 anos nos acareou com as atrasadas e benevolentes leis penais brasileiras, que com o princípio de recuperar indivíduos irrecuperáveis findam por contribuir para que pessoas inocentes sejam barbarizadas por criminosos que deveriam estar atrás das grades.
Jaisson Moreira de Moura, o famigerado Pitbull, não era detento beneficiado por indulto nenhum, mas já tinha estuprado uma criança em Brasiléia e duas em Xapuri. Já havia ficado preso durante três anos. Se a lei fosse mais dura com bandidos dessa natureza, certamente a pequena Maiquele ainda estaria brincando com os colegas de sua rua.
Coincidentemente, recebi hoje, na Rádio Educadora 6 de Agosto, uma equipe liderada pela secretária municiapal de Assistência Social, Elisângela Horácio, divulgando trabalho de abordagem contra o abuso sexual de crianças e adolescentes e trabalho infantil. Esforço necessário, mas nem sempre suficiente para se evitar tais barbaridades.
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