Não sou defensor da pena de morte, mas não consigo me indignar com a sentença imposta ao traficante brasileiro Marco Archer, executado neste sábado (17), na Indonésia. Também não faço coro com as reclamações do governo brasileiro por não ser atendido ao pedir clemência em favor do condenado que durante a maior parte de sua vida apenas se dedicou a servir de mula para o narcotráfico internacional.
Archer, que começou a traficar aos 17 anos, nunca trabalhou. Vivia como um nababo, frequentando os melhores lugares do planeta, sempre cercado de mulheres, até seu mundo cair quando tentou entrar no país asiático com cerca de 13 quilos de cocaína. Sabia dos riscos que corria, mas achava que jamais seria pego. Depois de preso acreditou que a diplomacia daria um jeitinho em sua situação. Ledo engano.
É evidente que o castigo foi muito duro. Os quase 12 anos que o brasileiro passou encarcerado nos cafundós da Ásia já seria uma pena bem maior do a que ele pegaria na sua terra natal pelo mesmo crime. Ocorre que diferentemente da terra brasilis, na Indonésia, país de maioria mulçumana, o narcotráfico é punido com extremo rigor e o máximo que se pode fazer com relação a isso é discordar e lamentar.
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