A sexta-feira 13 do Flamengo começou mais cedo
O futebol deu, na noite desta quinta-feira (12), mais uma fantástica demonstração daquelas que o fazem ser um dos esportes mais amados e cultuados do planeta. Em qualquer outra modalidade esportiva é praticamente impossível se repetir o que ocorreu, em episódios dramáticos e simultâneos, nos estádios do Engenhão, no Rio de Janeiro, Brasil, e Defensores del Chaco, em Assunção, a capital do Paraguai.
O enredo já era dramático antes da bola rolar. Flamengo, Olympia (Par) e Emelec (Ec) tinham chances de se classificar para a segunda fase da Copa Libertadores da América, sendo que o primeiro era o único que não dependia apenas de suas próprias forças, tendo que vencer em casa o argentino Lanús, já garantido na próxima etapa da competição, e ainda torcer por um empate entre os outros dois, em Assunção.
O desenrolar da trama foi plenamente favorável ao time brasileiro durante a maior parte do espetáculo. Com autoridade, os rubro-negros venciam por 3 a 0 os argentinos enquanto paraguaios e equatorianos empavam em 1 a 1. O tão sonhado milagre flertava docemente com o Mengão até que aos 43 minutos do segundo tempo uma série de fatos improváveis começaram a acontecer em terras paraguaias.
43 minutos em Assunção. O Emelec marca o segundo gol e tira momentaneamente o Flamengo da zona de classificação. O jogo no Rio termina. Apreensão. 46 minutos. O Olympia empata. Explosão. Milagre. 47 minutos. Escanteio para o Emelec. Quinhõnez marca de cabeça o terceiro gol para os equatorianos. Desolação. Choro. O imponderável antecipa para o Flamengo a sexta-feira 13, que para muitos é de mau agouro.
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