Se agrava a mortandade de peixes no rio Chipamanu, na fronteira entre o Brasil e a Bolívia, na comunidade "Piçarreira", onde há uma semana os peixes começaram a aparecer agonizantes nas margens do rio sem nenhum motivo aparente.
Moradores da área informam que começaram a morrer peixes pequenos, como mandis e traíras, e que agora perecem espécies maiores, como o surubim. Cerca de 12 famílias, que habitam aquela região, na divisa entre os municípios de Xapuri e Capixaba, estão sendo prejudicadas pela situação.
O fato causa estranheza e preocupação para os ribeirinhos que não estão mais consumindo a água do rio por medo de algum tipo de contaminação. As aulas na escola que atende as crianças das comunidades podem ser paralisadas porque a merenda escolar é preparada com a água do rio.
Há informações de que ocorre morte de peixes também no rio Ina, que deságua no Chipamanu a cerca de duas horas de barco acima da "Piçarreira". Os ribeirinhos suspeitam que exista relação entre a morte dos peixes e a constante presença de pescadores naquela região.
O diretor-técnico do Imac, Fernando Lima, informou hoje que uma equipe seguirá para a localidade nesta quarta-feira com o objetivo de averiguar o problema.
As fotos acima foram feitas por um morador com a câmera de um telefone celular.
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