domingo, 16 de fevereiro de 2020

A mentira só dura enquanto a verdade não chega

Trôpegos e atabalhoados com a exposição da verdade feita aqui neste blog a respeito de uma tentativa enganosa de convencer os desavisados de que o governo do estado do Acre captou R$ 24,5 milhões de reais “através” de indicações do deputado estadual Antônio Pedro, alguns bajuladores e lambe-botas do parlamentar passaram a distribuir mensagens de revolta contra mim nas redes sociais em vez de, de maneira direta e corajosa, vir ao espaço, que está aberto, e apresentar argumentos.

Como argumento e compromisso com a verdade é o que essa gente não possui, os leões de chácara se apressaram a trocar mensagens uns com os outros, desqualificando as afirmações que fiz e expliquei, não deixando de garantir o constitucional direito de resposta, se assim o desejassem fazer. Mas não. De maneira contrária e lamentavelmente obtusa, prosseguiram na tentativa tosca de ludibriar os incautos, pois quem possui o mínimo de bom senso não cai em uma patacoada dessas.

Recapitulando, a assessoria, ou seja, lá quem for, do deputado quer plantar na cabeça dos viventes dessa sofrida terra que o governo do estado levantou recursos por meio (através é um verbo inadequado para o caso) das indicações do parlamentar. Ou seja, querem fazer crer que deputado tem o mérito dessa captação de recursos, que isso é fruto direto do trabalho dele, que se ele não houvesse feito as tais indicações a verba não existiria. E isso não é verdade, isso é mentira das grandes. Isso é fake news.

Qualquer tipo de informação que seja falsa ou deturpada, com o objetivo de beneficiar ou prejudicar alguém, da mais simples à mais descabida, induz as pessoas ao erro. Em vários casos, a notícia contém uma informação falsa cercada de outras verdadeiras ou vice-versa. É principalmente nessas situações que estão escondidos os perigos das fake news, e suas consequências podem ser desastrosas para a prevalência da verdade, que deve sempre estar acima de qualquer interesse.

Como defensor da justiça e da lealdade que sou, não posso desconsiderar algumas bandeiras que o deputado Antônio Pedro tem defendido em Xapuri. Como funcionário das emissora de rádio do governo do estado na cidade, de onde fui removido recentemente sem que qualquer esclarecimento tenha sido feito a mim ou à população, sempre garanti o espaço para que o parlamentar divulgasse suas ações na Assembleia. Daí ser sabedor daquilo o que ele tem reivindicado em sua pífia atuação parlamentar.

Asfaltamento da Estrada da Variante, construção da sonhada ponte para o bairro Sibéria, reforma do hospital da cidade, entre outras. Isso é fato que não pode ser negado. Ele pede essas coisas ao mesmo tempo em que busca colar a sua imagem em qualquer ação ou movimento que ocorra com relação a essas demandas. Que isso seja digno de crédito e publicidade eu não estranho, faz parte da política. Mas tentar enganar as pessoas com peças publicitárias que as induzem ao erro de julgamento, isso não podemos aceitar calados.

Duvidando da inteligência das pessoas, apresentam um ofício encaminhado pelo presidente do Deracre, Ronan Fonseca, ao secretário da Casa Civil, Ribamar Trindade, que diz “referente à indicação nº 1.146/2019, de autoria do deputado Antônio Pedro, informamos que o Estado conseguiu captar recursos (R$ 24,5 milhões) para pavimentação da referida estrada e que atualmente estamos elaborando projetos complementares para viabilizar a obra”. Neste mesmo ofício, Ronan faz referência a uma indicação similar da deputada Meire Serafim voltada para Acrelândia.

Ora, não é difícil deduzir que o deputado consultou sobre o andamento de uma indicação sua relacionada a uma estrada, não especificada, à Casa Civil, que solicitou informações do Deracre. O ofício acima é a resposta do Deracre à informação que o secretário Ribamar Trindade solicitou no documento. Para ficar bem desenhado, o presidente do Deracre disse que: a respeito da indicação do deputado Antônio Pedro, o Estado conseguiu captar recursos que contemplam o pedido - grifo meu.

Sigo à disposição para o bom debate, para a apresentação de argumentos convincentes e esclarecedores para quem os merece: o público. Quanto aos capachos que se põem a fazer defesas apaixonadas e a colocar em dúvida o meu “respaldo” para fazer críticas, não os condeno, pois estão apenas defendendo o pão de cada dia, como eu também o faço, mas com a diferença de que não me presto a bajular ninguém para isso. Há diferença entre servir a alguém e ser puxa-saco, e essa diferença pode ser chamada de muitas formas. Ética, bom senso e coerência são algumas delas.


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