domingo, 4 de março de 2012

“Estamos no caminho do rio”

Cheia

Quando cursava a faculdade de Geografia, em meados dos anos 2000, costumava ouvir o professor Rubens Menezes de Santana, o Rubinho, dizer que estávamos no meio do caminho do rio. “Vez por outra ele vem cobrar o que lhe pertence por direito natural”, completava o xapuriense que cresceu à beira do barranco do Rio Acre.

Já que sair do meio do caminho do rio não se apresenta como uma tarefa das mais fáceis, talvez seja o momento de, pelo menos, as autoridades acreanas retomarem o projeto de virar as nossas cidades de frente para o rio. Não fosse solução para todos os problemas causados por enchentes como a deste ano, certamente minimizaria os efeitos devastadores.

As duas casas que aparecem na parte de baixo da imagem acima, captada na Agência de Notícias do Acre, não existem mais. Localizadas na beirinha do barranco, ambas foram devoradas pelos desbarrancamentos causados pela enchente. O local é a rua Major Salinas, na área mais afetada pela inundação em Xapuri.

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