O presidente da Associação Comercial de Xapuri, João Honorato Cardoso, denunciou hoje, em rede estadual de rádio, através do programa Gente em Debate, da Rádio Difusora Acreana, as ameaças de morte que sua mãe, Maria Honorato Cardoso, de 69 anos de idade, passou a receber por meios de telefonemas, desde outubro passado.
João Cardoso afirma desconhecer os motivos que levariam alguém a ameaçar uma senhora evangélica que muito pouco sai de casa. "Deve ser uma brincadeira de mau gosto ou ato de uma pessoa muito má", diz ele. Cardoso prometeu procurar o Ministério Público nesta sexta-feira para exigir providências da parte do promotor de justiça.
O empresário reclamou da pouca atenção que a Polícia Civil de Xapuri estaria dando ao caso. Segundo ele, foi à unidade de segurança pública por duas vezes, mas não conseguiu encontrar o delegado Mardílson Vitorino, que também responde pela comarca do município de Epitaciolândia.
Mardílson Vitorino respondeu, nesta quinta-feira, que todas as providências cabíveis estão sendo tomadas, ressaltando as dificuldades que possui para desenvolver o seu trabalho. "Temos policiais que sabem mal assinar o nome, quanto mais registrar uma ocorrência em um computador", disse ele.
Quanto às reclamações de João Cardoso, o delegado foi curto e grosso: "Não temos bola de cristal nem trabalhamos com macumba para saber na hora quem é o autor das ameaças, mas estamos fazendo o necessário para chegar aos responsáveis". O agente Eurico já identificou, segundo o delegado, um dos telefones que estariam originando as chamadas.
O delegado Mardílson Vitorino informou que a partir do dia 1º de dezembro, além das delegacias de Xapuri e Epitaciolândia, as de Assis Brasil e Brasiléia também estarão sob sua responsabilidade.
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