sexta-feira, 6 de março de 2020

Denúncia de ingerência política na Educação

As três mulheres na selfie em frente à Promotoria de Justiça de Xapuri são - ou pelos menos eram - prestadoras de serviços à Secretaria de Estado de Educação contratadas por uma cooperativa chamada Coopaser. 

Elas contam que ao fim de 2019 chegaram a ficar com três meses de salários atrasados. Fizeram uma paralisação em janeiro, receberam dois meses, mas o pagamento do mês de dezembro elas nunca viram a cor e a tal Coopaser sumiu do mapa. 

Em fevereiro, elas e os demais colegas foram chamadas de volta ao trabalho, entregaram toda a documentação a uma empresa chamada Tecserve e fizeram o exame de admissão. Depois de trabalharem alguns dias, foram informados pela empresa, via whatsapp, de que o contrato seria apenas de um mês, cujo prazo se findaria nesta sexta-feira, 6, a partir de quando estariam desempregadas.

Informadas de que outras pessoas serão contradas para seus lugares, elas denunciam aquilo o que muita gente já sabe. Matéria do site ac24horas detalha mais a situação que representa o momento que Xapuri está vivendo. 

Tentando levar o caso ao conhecimento do Ministério Público, foram informadas de que o tema é da alçada da Justiça do Trabalho. Uma delas,  Eliana Pinheiro da Silva, que trabalhava escola Divina Providência há 9 anos, diz que existe manipulação de políticos sobre as decisões relacionadas a quem sai e a quem fica nos setores do governo no município e querem que o MP investigue o caso.

“Nós sabemos o que se passa em Xapuri, aliás todo mundo sabe, mas ninguém diz nada. A gente fica de mãos atadas por ter conhecimento do que está acontecendo, mas não ter como provar concretamente. Por isso, queremos que o Ministério Público tenha conhecimento”, disse.

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