segunda-feira, 30 de março de 2015

MISTURA

Elas querem também o incentivo, a assistência técnica e o financiamento para produzir seu próprio alimento e continuar a viver felizes onde estão. 

Raimari Cardoso

As crianças bonitas, o sorriso aberto e a conversa franca que a gente encontra nas muitas comunidades da zona rural de Xapuri expõem a diferença que ainda há entre quem vive na floresta e quem sobrevive na cidade. O povo da mata não carece dos favores do poder público ou de outro ente qualquer. Necessita apenas dos serviços, que são pleno direito daqueles e mero dever desses.

Essa gente não deseja receber um sacolão, ter uma conta de energia paga ou uma receita médica despachada na farmácia mais próxima para que mais tarde seja cobrada por esta “assistência”. Eles estarão satisfeitos com o ramal permitindo o direito de ir e vir; com uma escola de ensino médio funcionando a pleno vapor e com um agente de saúde bem preparado e lhes dando a atenção devida.

É o que penso.

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