Cooperativas da Região Norte conquistam clientes em Feira Internacional
Artesanato de babaçu, de látex com fibras vegetais e castanha do Brasil representam um pedaço da Região Norte encontrado na Natural Tech 2013 – 9ª Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde. Três cooperativas estão no espaço do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), na Feira, mostrando o trabalho de agricultores familiares que geram renda e melhoram as condições de vida de modo sustentável na Região.
A Cooperativa de Artesanato de Babaçu do Bico do Papagaio (Coopbabaçu) faz bolsas, colares, brincos, chaveiros, jogos americanos, cestas, porta-panela, porta-copo e porta-caneta. Tudo é aproveitado da palha e do coco da palmeira babaçu – árvore típica do Tocantins. O grupo tem 90 artesãos de empreendimentos coletivos de Aguiarnópolis, Tocantinópolis, Nazaré, Luzinópolis, São Bento e Araguantins, na região do Bico do Papagaio.
A artesã Maria de Fátima Teles Silva, de Aguiarnópolis (TO), representa a cooperativa na Feira e diz que a parceria entre MDA, por meio do Talentos do Brasil Moda, e Sebrae-TO é importante para dar impulso à comercialização e conquistar novos clientes. “As pessoas estão se encantando, achando bonito. A Feira torna viável ter um espaço para facilitar o acesso entre as artesãs e os lojistas e o público em geral”, acrescenta Maria.
A cooperativa integra o Projeto Talentos do Brasil Moda, iniciativa do Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceira com o SEBRAE- Tocantins, a cooperação técnica da Agência Alemã de Cooperação Internacional - GIZ, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção – ABIT e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil.
O que está despertando interesse também em São Paulo é o que traz a Organização Social de Interesse Público (OSIP) Polo de Proteção da Biodiversidade (Poloprobio) que trabalha com encauchados de vegetais da Amazônia – produtos feitos de látex com fibras de vegetais e resíduos de madeira. Os visitantes da Feira vão poder conhecer e comprar porta-lápis, porta-moeda, chaveiro, porta-copo e jogos americanos em fomato de folhas de árvores nativas da Amazônia. A Organização faz cursos em comunidades e cooperativas para multiplicar o trabalho com indígenas, quilombolas, ribeirinhos, reservas extrativistas e assentados da Reforma Agrária no Acre, Pará, Amazônia e Rondônia.
A presidente e coordenadora pedagógica do Poloprobio, Maria Zélia Machado Damasceno, de Castanhal (PA), destaca que é preciso estimular as comunidades a fazerem o artesanato e ter a oportunidade que o governo federal oferece para mostrar o trabalho. “Essa união aumenta a auto-estima de todos os envolvidos”. Também do Norte, a Cooperativa Central de Extrativismo do Estado do Acre (Cooperacre) está presente na Natural Tech com a castanha do Brasil em embalagens de 250g e 500g. São mais de dois mil agricultores familiares associados que vivem para produzir e vender a castanha.
Assessoria do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
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