O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (20), resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti, que revela que no estado do Acre o município de Epitaciolândia, a 72 quilômetros de Xapuri, tem risco de surto de dengue.
O estudo indica ainda que a capital (Rio Branco) se encontra em estado de alerta. Os dados demonstram a importância da continuidade das ações de prevenção e combate à dengue para evitar que o cenário evolua para a piora da situação. No estado, apenas essas duas cidades realizaram o Levantamento.
Apesar de apresentar situação de alerta, Rio Branco tem áreas com índice de infestação que indicam possibilidade de surto. São regiões do município com índices de infestação que chegam a 6,4%.
Em Epitaciolândia, o lixo é o criadouro predominante para o mosquito. Já na capital, a população deve ficar atenta às caixas d’água, tonéis, poços e tambores, pontos preferidos de proliferação dos insetos.
Nesta quinta-feira (20), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que colocará 50 militares à disposição do estado do Acre para as ações de combate à dengue. O treinamento será fornecido pelo Ministério da Saúde. Para todo o país, o efetivo disponível é de 2.271.
Em Xapuri, o gerente de endemias da Funasa, Élson Fadúl, informa que há dois meses as informações sobre o índice de infestação predial do município não são inseridas no sistema. O motivo, acreditem, é a falta de digitador. A profissional que trabalhava nesta função, segundo ele, foi demitida pela prefeitura e desde então, as atualizações não são feitas. Isso significa que não é possível se saber, no momento, como está a situação de risco com relação à dengue em Xapuri.
Péssima idéia esta de colocar nas mãos do município as ações da Funasa.
Metodologia do LIRAaO LIRAa tem como objetivo identificar com antecedência as áreas de maior risco de formação de criadouros do mosquito transmissor. Os resultados permitem o planejamento e a intensificação de ações de combate ao vetor da doença, assim como as atividades de mobilização, comunicação e de educação.
Neste ano, 161 municípios de todo o país participaram do levantamento. São cidades que se enquadram nos critérios: capitais e municípios de regiões metropolitanas; municípios com mais de 100 mil habitantes; e municípios com fluxo de turistas e de fronteira.
Para ser realizado, o município é dividido em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 450 imóveis. Os estratos apontam três situações: até 1% de infestação, significa que o município está em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% indica situação de alerta; e superior a 4% aponta risco de surto de dengue.
Com informações da Agência Saúde
Um comentário:
Para ajudar no combate à dengue,plantem citronela(a essência de citronela-cymbopogom nardus, mata larvas e pupas em 3 horas, 1 colher (sopa) para 1 litro de água,( peço que façam a experiência!),manjericão,tagetes patula,usem seus derivados(desinfetantes,essências,óleos,velas,sabonetes),deixem viver as criaturinhas,os muitos predadores do aedes:aranhas mosquiteiras,lagartixas de parede,libélulas,pássaros insetívoros,peixes guppy nos reservatórios de água,sapos,além de telar caixas d água,eliminar possíveis criadouros, usem bacillus thuringiensis, aspirador de mosquito,armadilhas Adultrap prende a mosquita adulta(serão 450 ovos que deixam de criar!).Não usem veneno químico, faz mal á nossa saúde,o aedes já adquiriu resistência, mas, mata seus predadores, e assim a dengue prolifera livremente.Basta analisar:onde mais se investiu com inseticidas(Pan 2007) é onde mais aumentou casos de dengue. Os predadores são consumidores vorazes do aedes, tanto na água como em terra, muito mais eficientes que qualquer medida artificial. Pesquisem para comprovar! Perfume também espanta o mosquito.Passem nas partes descobertas. Colocar uma caneca de plástico com ½ de água e 2 gotas de essência de citronela, deixe perto da cama.O cheiro permanece até o dia seguinte e o mosquito não se aproxima.
"O uso sem critério do fumacê causa impactos ao meio ambiente, provocando mortes de insetos polinizadores, tais como, abelhas, vespas e borboletas, além dos predadores naturais que exercem a função de controladores das populações de vetores", afirmou.
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