terça-feira, 31 de agosto de 2010

Blog do Altino

Pesquisa mostra vitória de Tião Viana no 1º turno

O senador Tião Viana (PT) lidera com 58% a preferência do eleitorado do Acre na disputa pelo governo estadual, de acordo com o resultado da segunda pesquisa do Ibope, encomendada pela Rede Amazônica de Televisão, divulgada na tarde desta terça-feira (31) em Rio Branco.

Na pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são citados pelo entrevistador, o candidato Tião Bocalom (PSDB), aparece com 25%. O candidato Antonio Gouveia (PRTB), conhecido como Tijolinho, tem apenas 1%. Foram registrados 4% de brancos e nulos e 12% de indecisos.

O ex-prefeito de Rio Branco e ex-governador do Acre, Jorge Viana (PT), irmão de Tião Viana, lidera a disputa pelo Senado com 63% da preferência dos entrevistados pela pesquisa Ibope/Rede Amazônica.
O deputado federal Sérgio Petecão (PMN), com 38%, é o segundo colocado na disputa pelo Senado, seguido de Edvaldo Magalhães (PCdoB), com 31%, e de João Correia (PMDB), que tem apenas 11%.

A pesquisa registrou 6% de branco e nulos e 29% de indecisos.
Realizada entre os dias 28 e 31 de agosto, a pesquisa entrevistou 812 pessoas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Acre com o número 8262/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral com o número 26.960/2010.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Procura-se médicos para Xapuri

Atendo a pedido da Secretaria Municipal de Saúde de Xapuri para divulgar aqui no blog que a pasta municipal busca desesperadamente por médicos com registro no Conselho Regional de Medicina para atender a demanda urgentíssima que o município apresenta. Os interessados devem entrar em contato com Alcirene ou Eudes pelo 3542-2665.

sábado, 28 de agosto de 2010

Parabéns, Alanna!

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28 de agosto é um dos dias especiais para esse blogueiro, pai e avô coruja. Hoje é aniversário de minha filha mais velha, Alanna Cristina, que completa 21 anos de idade. Ela é mãe da Anna Lya, um anjo que tomou conta da minha vida há alguns meses.

Quanta felicidade, Alanna. Você é prova de que tudo valeu a pena. És uma pessoa muito querida, alegria de tua família e orgulho de teu pai, que não consegue esconder o quanto te ama e admira. Lembra daquela música? Lá vai:

“Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo…”

Foi quando você resolveu, contra a minha vontade, ir embora para Rio Branco em busca dos teus sonhos. As coisas infelizmente não foram como nós queríamos, mas o bom foi que você voltou - para minha alegria - para o nosso lado, para o seu lugar.

Parabéns. Eu te amo muito.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Caos em Xapuri

Essa é a palavra mais pronunciada nos últimos três dias em Xapuri. O já precário fornecimento de energia elétrica no município “evoluiu” para uma catástrofe total, sem nenhum exagero. A cidade tem tido em média, no citado período, menos que 10 horas diárias de continuidade nos serviços. Isso sem contar as constantes oscilações e os chamados “picos de energia” que fazem parte do caro pacote compulsoriamente pago pelo pobre consumidor xapuriense e acreano.

As notícias são de grandes prejuízos sofridos por comerciantes de variados ramos. Desde a sorveteria, que viu toda a produção derreter sem nada poder fazer, aos pequenos produtores do Pólo da Estrada da Borracha, que foram obrigados a enterrar centenas e centenas de frangos que teriam como destino o abatedouro de aves de Brasiléia, mas que pereceram diante da falta de um elemento essencial à sobrevivência dos galináceos mantidos nos aviários: a energia elétrica.

Em tempo: Neste sábado, o futuro governador do Acre, Tião Viana, seu irmão Jorge, ex-governador e futuro senador, e um candidato ao Senado, Edvaldo Magalhães, estarão participando de uma caminhada pelas ruas de Xapuri por volta das 4 horas da tarde. Se o desempenho dos últimos dias da Eletrobrás no município se mantiver, caminharão com a cidade às “escuras”.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Rodada Datafolha

Dilma tem 49%, e Serra, 29%. Marina Silva (PV) alcançou 9% das intenções de voto, segundo o instituto. Margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Do G1, em Brasília

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 49% das intenções de voto, contra 29% do candidato do PSDB, José Serra. A candidata do PV, Marina Silva, obtém 9% no levantamento.

Dos demais candidatos (Plínio, PSOL, Zé Maria, PSTU, Eymael, PSDC, Rui Costa Pimenta, PCO, Ivan Pinheiro, PSB, e Levy Fidelix, PRTB), nenhum atingiu 1% das intenções de voto. De acordo com a pesquisa, brancos e nulos totalizam 4% e os que não sabem, 8%.

A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Levando em consideração a margem de erro, Dilma pode ter entre 47% e 51%, Serra, entre 27% e 31%, e Marina, entre 7% e 11%.

O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". Foram realizadas 10.948 entrevistas em 385 municípios entre segunda-feira (23) e terça-feira (24). A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 25.473/2010.

Na pesquisa anterior do Datafolha, feita no dia 20 deste mês, Dilma teve 47%, Serra, 30%, e Marina, 9%.

Votos válidos
Considerando apenas os votos válidos, ou seja, descontando brancos e nulos, a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (26) afirma que Dilma alcança 55%, o que seria suficiente para elegê-la já no primeiro turno. Serra fica com 33%, e Marina, com 10%.

Na pesquisa anterior, a taxas de Dilma, Serra e Marina eram de 54%, 34% e 10%, respectivamente.

Segundo turno

De acordo com o Datafolha, num eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a petista teria 55% e o tucano, 36%. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 53% das intenções de voto, e Serra, 39%.

Avaliação do governo

O levantamento também mostrou como os eleitores avaliam o governo Lula. Para 79%, o governo é ótimo ou bom; para 17%, regular; para 4%, ruim ou péssimo.

Na pesquisa anterior, esses percentuais eram de 77%, 18% e 4%, respectivamente.

Segundo o instituto, com a taxa de 79%, Lula bate novo recorde, tornando-se o primeiro presidente da República a alcançar esse percentual de popularidade nas pesquisas do
Datafolha. O recorde anterior, também de Lula, 78% de aprovação, foi no início de julho.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

José Ricardo Salerno

Roberta Costa

O recém-empossado superintendente do Banco do Brasil no Acre, José Ricardo Salerno, visitou na manhã desta quarta-feira a agência do banco em Xapuri, onde foi recepcionado pelo gerente Orleir Lima e funcionários da instituição com um café da manhã que teve a participação do prefeito Ubiracy Vasconcelos, do vereador José Gonçalves de Oliveira e de outras lideranças locais.

Segundo Salerno, o objetivo da visita à agência do Banco do Brasil em Xapuri é aproximar a instituição dos clientes e representantes das comunidades onde o banco atua, buscando sempre a melhoria do atendimento que é oferecido ao público. “Estamos melhorando, mas não estamos satisfeitos ainda. Por isso, consideramos tão importante essa proximidade com o cliente. Para que possamos continuar melhorando”, disse.

José Ricardo Salerno foi empossado superintendente do Banco do Brasil no Acre no último dia 31 de julho em evento realizado durante a Expoacre, em Rio Branco. Ele veio de Brasília para assumir o cargo de superintendente no estado e deve ficar no acre por um período de 1 a 3 anos, de acordo com a necessidade do Banco do Brasil.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Enquanto isso…

Sem freios

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Caminhão a serviço do programa Luz para Todos perde os freios e tomba na rampa de acesso à balsa que faz a travessia do rio Acre. O acidente, que aconteceu na manhã desta terça-feira (24), denuncia o desleixo que as muitas empresas que prestam serviços para o governo costumam ter com a manutenção de seus equipamentos. O motorista do caminhão não se feriu.

Pesquisa Sensus

Dilma venceria já no 1º turno

A candidata do PT, Dilma Rousseff, acumula 46% das intenções de voto e venceria a eleição para presidente da República no primeiro turno, segundo dados de pesquisa Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (24).

José Serra (PSDB) aparece com 28,1% e Marina Silva (PV), com 8,1%. De acordo com a pesquisa, Dilma venceria no primeiro turno porque, se a eleição fosse hoje, teria mais do que a soma dos votos de todos os demais candidatos. Na pesquisa anterior, de 5 de agosto, Dilma tinha 41,6%, Serra registrava 31,6% e Marina 8,5%.

Leia mais.

A Pátria de joelheiras

João Guilherme Sabino Ometto

A fantástica conquista do nono título da Liga Mundial de Vôlei, no final de julho, torna a Seleção Brasileira a maior ganhadora da modalidade no Planeta e posiciona Bernardinho como o técnico de maior sucesso em nosso País, dentre todos os esportes. A invejável performance, que neste momento pretere as chuteiras e suscita o advento da Pátria de Joelheiras (sem qualquer demérito à antológica frase de Nélson Rodrigues...), justifica análise comparativa com o time de Dunga, eliminado de maneira prematura na Copa da África do Sul.

Bernardinho não colocou em quadra o melhor jogador de vôlei do mundo, Giba, porque este não estava em sua plena forma física; deixou no banco de reservas o próprio filho, Bruninho; e disputou a competição com os melhores atletas que dispunha, sem levar em conta idade e experiência. Até parece a antítese do time de Dunga, que havia vencido a Copa América, a Copa das Confederações e até as eliminatórias sul-americanas, mas fracassou no seu objetivo principal, ou seja, o hexacampeonato.

A breve avaliação tem interessante analogia com a economia brasileira: esta, a exemplo da Seleção de Futebol da era Dunga, tem conquistas importantes, mas encontra sérias dificuldades para consumar a meta maior do desenvolvimento. Os obstáculos referem-se a problemas há muito identificados, mas jamais resolvidos, bem como à retomada de barreiras que já se imaginava superadas. É o caso, por exemplo, dos juros, os mais altos do mundo, que voltaram a entrar num fluxo de elevação desde junho.

Enganam-se os que acreditam ser a nova escalada da Selic resultante de um temor das autoridades monetárias quanto ao risco de recrudescimento da inflação de demanda. Ora, todos sabem que a indústria e a agropecuária têm plenas condições de atender ao aumento do consumo. Na verdade, a elevação dos juros decorre da consciência, por parte do Banco Central e do Copom, quanto às reais impossibilidades de o Brasil suportar expansão do PIB próxima ou superior a dois dígitos, como se prenunciava no primeiro trimestre deste ano.

É decisivo, portanto, entender os porquês dessa limitação. Os problemas mais graves são os seguintes: a deficiência da infraestrutura, que reduz a capacidade de movimentação de cargas e encarece os fretes; a má qualidade do ensino público, cujos reflexos mais danosos são a exclusão social e o apagão de mão-de-obra; os impostos muito elevados; e o incorrigível desequilíbrio fiscal do Estado. É inadmissível continuar postergando as soluções, que implicam a realização das reformas estruturais (tributária, fiscal, previdenciária, trabalhista e política), aguardadas com ansiedade pelos brasileiros pelo menos há 22 anos, quando se promulgou a Constituição de 1988.

Para não nos limitarmos à análise teórica da questão, basta recorrer a recente pesquisa, concreta e inquestionável, do Departamento de Competitividade da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na qual as empresas entrevistadas escancaram os motivos pelos quais têm dificuldade de fazer investimentos produtivos. A elevada carga tributária é a principal barreira. Outro fator limitante é o juro alto, que impõe riscos ao investimento ao agravar as despesas financeiras, ao inibir a demanda dos produtos industriais e ao estimular a especulação. Escassez e dificuldade de acesso ao crédito (em especial por pequenas e médias empresas) e o câmbio valorizado (letal para os exportadores) complementam os obstáculos.

São equívocos recorrentes, que explicam porque o crescimento econômico do País segue muito ligado ao consumo e pouco afeto à âncora sustentável dos investimentos e da poupança. Os próprios e louváveis acertos do governo durante a crise de 2008/2009 deixaram claro que menos impostos, juros menores e mais crédito são os combustíveis da prosperidade. Por que, então, insistir nos erros que os limitam, mitigando as virtudes brasileiras? Afinal, toda vez que se criam condições adequadas à prevalência das qualidades e exploração plena de seu potencial, o Brasil é vencedor. Se alguém dúvida, pergunte a Bernardinho e aos integrantes de seu time eneacampeão!

João Guilherme Sabino Ometto, engenheiro (EESC/USP), é vice-presidente da Fiesp, presidente do Grupo São Martinho e membro do Conselho Universitário da Universidade de São Paulo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Questão de justiça

No dia 16 de dezembro de 2008, postei aqui no blog texto sobre o falecimento do ex-prefeito de Xapuri José da Silva Cunha, o “Zé Menezes”, como era popularmente conhecido (clique aqui e leia). Na época, a postagem não recebeu nenhum comentário, mas muito recentemente fui acusado numa mesa de bar de ter sido um crítico injusto e voraz do ex-prefeito.

Esclareço então que durante o mandato de Cunha, pelo fato de a Rádio Educadora 6 de Agosto ter ficado quase três anos fora do ar, fui designado por ele para ocupar um posto no Setor de Pessoal da prefeitura, cuja sala ficava logo ao lado do gabinete do prefeito.

Naqueles anos, entre 1993 e 1996, conheci quem era Zé Menezes na sua essência e comecei a nutrir por ele grande admiração. Homem simples e sério, teve a infelicidade ficar marcado pelo senso comum de que foi responsável por uma das piores administrações da  história de Xapuri, depois de ter sido vereador por vários mandatos seguidos.

Com sua morte, fui o único a fazer, publicamente, justiça à história de José da Silva Cunha como prefeito de Xapuri. Quando assumiu a prefeitura, em janeiro de 1993, encontrou o município em frangalhos, depois de duas administrações desastrosas do PMDB - uma de Vanderley Viana (86 a 88) e outra de Juarez Maciel (89 a 92).

As dívidas relativas a encargos sociais, que eram recolhidos mas não repassados pelos ex-prefeitos, deixaram Cunha sem condição de administrar, pois muitas vezes os recursos do Fundo de Participação dos Municípios - FPM - ficavam retidos.

Os esforços para regularizar as dívidas, principalmente as relativas ao FGTS, atravacaram a administração de José Menezes, que deixou a prefeitura com 7 meses de salários atrasados e praticamente nenhuma realização visível. Ao sair, abandonou a política.

O grande legado de José Menezes como administrador realmente não foi uma excelente administração, que nunca poderia ter feito e que, a propósito, até os dias de hoje jamais aconteceu. A grande herança de Menezes foi a humildade e a simplicidade com a qual tentou servir ao seu município, valores que infelizmente são cada vez menos cultivados pelas pessoas.

sábado, 21 de agosto de 2010

Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada na madrugada deste sábado (21) aponta que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 47% das intenções de voto, contra 30% do candidato do PSDB, José Serra. A candidata do PV, Marina Silva, aparece com 9% no levantamento. É a primeira pesquisa divulgada depois do início da propaganda eleitoral no rádio e na TV. Dos demais candidatos, nenhum candidato obteve 1% das intenções de voto. De acordo com a pesquisa, brancos e nulos totalizam 4% e os que não sabem, 8%.

Leia mais no G1.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eleições no Sinteac

Com pouco mais de 300 associados, o núcleo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) em Xapuri elege nesta sexta-feira uma nova diretoria ou mantém a atual gestão, que disputa o quarto mandato consecutivo.

A candidata da situação é a professora Edna Barbosa de Farias, que tem como adversária na disputa uma antiga companheira de sindicato, Marilza Socorro Ribeiro. O embate entre as duas professoras promete ser movimentado.

6:45 da manhã

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Tenham um bom dia, apesar da fumaça.

O candidato lindo

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Deu na Agência TJACRE

Vara Criminal de Xapuri já realiza alienação antecipada de bens apreendidos

Na busca por introduzir mudanças administrativas capazes de melhorar a prestação dos serviços judiciais, a Vara Criminal da Comarca de Xapuri já realiza a alienação antecipada de bens apreendidos por força de decisão judicial, conforme indica a Recomendação nº 30 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Editada em fevereiro de 2010, a recomendação sugere que os juízes com competência criminal dêem preferência à alienação antecipada do bem apreendido como forma de preservar o seu respectivo valor. Trata-se de uma medida cautelar para resguardar o valor econômico do bem, buscando evitar que eles se deteriorem durante o trâmite do processo. Atualmente só existe previsão legal para alienação antecipada dos bens apreendidos na Lei de Tóxicos (11.343/2006).

 O Juiz Anastácio Menezes, titular da Vara, por meio da Portaria nº. 01/2010, foi o primeiro magistrado do Acre a determinar, de modo rápido e prático, a alienação de dois veículos apreendidos com drogas na Comarca de Xapuri.

O primeiro leilão dos bens (dois carros GM Chevrolet, ano 2005, sendo um modelo Corsa Hatch e um Corsa Sedam) ocorreu no dia 28 de junho deste ano e obteve resultado negativo; já no segundo, realizado no dia 12 de julho, os bens foram arrematados. Além destes, o Juiz definirá em breve a data para leilão de outros veículos que hoje estão vinculados à Comarca de Xapuri. Entre eles estão uma motocicleta Honda CG Titan, um Volkswagen Parati, um Ford Scort e um GM Corsa.

Assim como orienta a recomendação do CNJ, Anastácio Menezes pretende promover periodicamente leilões unificados para alienação dos bens. O valor apurado com os leilões passam a ser depositados em banco autorizado a receber depósitos judiciais.

O dia do touro

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Velhos tempos

João Mendes 5 

A Semana da Pátria está chegando e cada vez mais distante estão aqueles tempos em que essa data histórica era intensamente comemorada e vivida pela população de Xapuri. Os grandes desfiles das escolas já não existem e a falta de “patriotismo” não permite mais que os atletas disputem as tradicionais competições esportivas a troco apenas de troféus e medalhas.

Recordo-me que nesta época eram intensos os ensaios das fanfarras das tradicionais escolas de Xapuri. Havia uma disputa ferrenha e sadia entre o colégio Divina Providência, o grupo escolar Plácido de Castro e o ginásio Anthero Soares Bezerra, todas elas donas de enorme quantidade de tambores, caixinhas, taróis e etc. Fazer parte da fanfarra da escola era posição de grande destaque para o aluno.

Tive o prazer de participar das fanfarras das três escolas, por onde passei durante minha vida escolar, mas a que mais me marcou foi a do velho grupo Plácido de Castro que por várias vezes, sob o comando do professor Célio Araújo, venceu a do Divina Providência, sempre considerada como de elite, por ali estudarem os filhos da camada mais abastada da cidade.

Na foto acima, um desfile de 7 de Setembro na “Esplanada da Prefeitura de Xapuri”, em ano incerto, coletada no acervo do João Mendes, exposto na pousada Chapurys. Reconheço, na primeira fila, o primeiro da esquerda para a direita. É nada mais que o inconfundível professor Valmir Nicácio, filho do patriarca Válter Nicácio, no melhor estilo “Sempre alerta”. Velhos tempos.

Clique na foto para ampliar.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Floresta escura

José Augusto Fontes

É dia na floresta, na nossa clareira. Mas o céu é escuro, sem o azul nativo. Antes, nem é o céu, só há nuvens de fumaça, nenhuma clara, nenhuma branca, todas feias. O céu saiu para longe, quase mudou-se, e deixou o sol escondido pra lá do horizonte, sem jeito de participar da cena. Na terra é calor, é tudo cheiro de queimada, é tudo um abafado só, que a gente sente nas narinas, nos olhos, no corpo todo, na tristeza de ver, no desgosto de vivenciar.

Leia o texto completo no Blog do Altino Machado.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dilma amplia diferença, diz Ibope

Ibope mostra Dilma com 43% e Serra com 32% na disputa pela Presidência. Marina Silva tem 8%. Margem de erro é de dois pontos percentuais. Pesquisa ouviu 2.506 eleitores em 174 municípios de 12 a 15 de agosto.

Do G1, em São Paulo

A candidata Dilma Rousseff (PT) aparece na frente na corrida pela Presidência da República, segundo pesquisa Ibope de intenção de voto divulgada nesta segunda (16).

A petista aparece com 43% das intenções de voto contra 32% do adversário José Serra (PSDB). De acordo com o Ibope, em terceiro lugar está Marina Silva (PV), com 8%. No  levantamento anterior do Ibope, divulgado no último dia 6, Dilma tinha 39%, Serra, 32%, e Marina, 8%.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. Isso indica que Dilma pode ter entre 41% e 45% e Serra, entre 30% e 34%.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo". O Ibope ouviu 2.506 eleitores com mais de 16 anos em 174 municípios de quinta-feira (12) a domingo (15). Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 23548/2010.

Dos demais candidatos, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU), nenhum alcançou 1% das intenções de voto.

Os eleitores que responderam que votarão em branco ou nulo somaram 7% e os que se disseram indecisos, 9%.

De acordo com o Ibope, considerando-se apenas os votos válidos, excluindo brancos, nulos e indecisos, Dilma tem hoje 51% das intenções de voto, enquanto Serra tem 38%, Marina tem 10% e os outros candidatos somam 1%.

Neste cenário, se as eleições fossem hoje, Dilma poderia ser eleita no primeiro turno. Levando-se em conta a margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os votos válidos da candidata podem variar de 49% a 53%.

Segundo turno

Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, o Ibope apurou que a petista teria 48% e Serra, 37%. Nesse cenário, votariam nulo ou em branco 8% dos eleitores. Os que se disseram indecisos somam 7%.

Na pesquisa divulgada uma semana antes, a petista tinha 44% e Serra, 39% em um hipotético segundo turno entre os dois.

Avaliação do governo

O levantamento também mostrou como os eleitores avaliam o governo Lula. Para 78%, o governo é ótimo ou bom; para 18%, regular; para 4%, ruim ou péssimo.

Desfile de 7 de setembro em Xapuri

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sábado, 14 de agosto de 2010

Instituto Phoenix

O obscuro Instituto Phoenix, que em 2006 foi acusado de fraudar uma pesquisa em favor do candidato ao governo do Acre, Márcio Bittar, na reta final das últimas eleições estaduais, volta à cena nestas eleições. Nota da repórter acreana Nayanne Santana para o portal iG mostra que os números do Instituto Phoenix são bem diferentes dos levantados pelo Ibope no mês passado (veja aqui).

De acordo com o Phoenix, o senador Tião Viana (PT), candidato ao governo, tem 42,2% das intenções de voto, contra 33,7% de Tião Bocalom (PSDB) e Antônio Gouveia, o Tijolinho (PRTB), com 1%. A pesquisa, realizada entre os dias 3 e 8 de agosto, mostrou que 23,1% dos eleitores ainda não escolheram seus candidatos.

Encomendada pelo jornal O Rondoniense, a pesquisa tem margem de erro de 3% para mais ou para menos. Foram entrevistados 900 eleitores dos municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Acrelândia, Bujari, Senador Guiomard, Sena Madureira, Xapuri e Brasiléia. A pesquisa foi registrada no TRE com o número 7.160/2010.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pesquisa Datafolha

Instituto mostra Dilma com 41% e Serra com 33%. Marina aparece com 10%. Margem de erro é de dois pontos percentuais. Na pesquisa anterior, em julho, Dilma estava com 36% e Serra com 37%.

Pesquisa do Datafolha mostra Dilma oito pontos à frente de Serra (Agência Estado)

Pesquisa Datafolha para presidente da República divulgada neste sexta-feira (13) mostra os candidatos Dilma Rousseff (PT) com 41% e José Serra (PSDB) com 33% das intenções de voto. Marina Silva (PV) aparece em terceiro lugar com 10%. Veja no G1.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pesquisa analisa pecuária na Amazônia

Por Fábio de Castro, da Agência FAPESP

O incessante aumento do consumo de carne bovina no mundo contribuiu para que a pecuária assumisse um papel central na economia da Amazônia, com impactos ambientais negativos. Em determinadas regiões, a exploração de produtos alternativos poderia atrair os produtores para outras atividades, limitando a criação de gado e reduzindo a pressão sobre a floresta. Mas as políticas públicas de valorização dos produtos amazônicos têm sido insuficientes e as pastagens seguem ganhando terreno.

Essas são algumas das conclusões de um estudo de caso realizado na região de Xapuri, no Acre, por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP). Relacionando dados sobre desnutrição, consumo de carne bovina e desmatamento para criação de pastagens, o trabalho teve o objetivo de avaliar as motivações da crescente pecuarização em território acriano.

A pesquisa, que teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, foi coordenada pela professora Helena Ribeiro, do Departamento de Saúde Ambiental da FSP-USP. O estudo também correspondeu à dissertação de mestrado de Gabriela Bordini Prado, sob orientação de Helena.

A literatura científica mostra que vastas áreas da Amazônia foram ocupadas por pastagens nas últimas décadas. Atualmente, segundo Helena, cerca de 40% do abate bovino no Brasil – maior exportador mundial de carne – é proveniente da região amazônica.

“Nosso objetivo foi compreender a dinâmica da produção de gado na região. O consumo de carne vem crescendo aceleradamente no Brasil e no mundo e está associado ao aumento de doenças como a obesidade e o câncer colorretal. Por outro lado, é apontado também como um importante fator de desmatamento na Amazônia”, disse à Agência FAPESP.

Além de dados da literatura internacional sobre o desmatamento na Amazônia, o estudo utilizou como base informações sobre desnutrição, consumo de carne e produção de alimentos no mundo do Escritório Regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

“Em paralelo à pesquisa sobre dados indiretos, fizemos um amplo trabalho de campo na reserva extrativista Chico Mendes, na região de Xapuri. Um dos dados que verificamos é que nas próprias reservas extrativistas, originalmente criadas para a exploração de recursos naturais das florestas, o avanço da criação de gado é visível. O trabalho de campo permitiu compreender essa dinâmica”, disse.

Segundo a professora da FSP-USP, o consumo de carne, em ascensão, gera um mercado cada vez mais robusto e impulsiona o valor da mercadoria. No entanto, como alternativa alimentar, o consumo de carne é altamente ineficiente, aponta.

“Um hectare de terra utilizada para a pecuária produz 34 quilos de carne. Na mesma área é possível produzir 6.500 quilos de milho, ou 3.800 quilos de feijão. Assim, uma região de pastagens poderia alimentar uma parcela maior da população, sem necessidade de desmatamento e ocupação de novas terras. Além disso, a dieta baseada em cereais diminuiria os impactos na saúde”, afirmou.

Já na década de 1970 grupos ambientalistas argumentavam que era preciso favorecer alternativas ao consumo de carne. Grande parte da literatura científica sobre o tema foi produzida naquela época, nos Estados Unidos. “Retomamos essa reflexão. Hoje, sabemos que quando se fala em coibir o desmatamento da Amazônia é preciso criar alternativas econômicas à pecuária”, afirmou.

Nas entrevistas realizadas no Acre, no entanto, verificou-se que a ocupação do território pela pecuária, tanto por grandes como pequenos produtores, é uma forma de acomodação de capital e reserva monetária.

“Muitos dos entrevistados trabalhavam originalmente com atividades extrativistas. Mas a queda no preço de produtos como a borracha, por exemplo, levou essas pessoas a optar pela criação de cabeças de gado”, disse Helena.

O governo criou, em Xapuri, uma fábrica de preservativos com o objetivo de absorver a produção dos seringais locais. No entanto, a medida não foi suficiente para incentivar a atividade, já que o preço da carne era mais atraente.

“A região também produz castanha-do-brasil. Inicialmente, a atividade atraiu muita gente, mas não foram estabelecidas políticas públicas para criar um mercado. Assim, o aumento da oferta derrubou o preço da castanha e a cooperativa que existia na região acabou fechando. Os produtores também foram atraídos pela atividade pecuária”, explicou.

Reserva de valor

A tradição pecuarista na região teve início na década de 1970, durante a ditadura militar, que incentivou a atividade como forma de ocupação das fronteiras. Essa política atraiu para a região muitos paulistas e paranaenses que se dedicaram à atividade pecuária.

“Usada como forma de ocupação geopolítica, a pecuária se tornou uma tradição. O governo criou fundos de investimentos que incentivavam essa atividade, atraindo frigoríficos do Sudeste. O processo de pecuarização continuou nas décadas seguintes. Entre 1998 e 2004, no Acre, o rebanho bovino passou de 900 mil cabeças para 2,5 milhões de cabeças”, disse.

Para os pequenos produtores, a criação de gado representa uma reserva de valor. “Cada vez que juntam um pouco de dinheiro, eles compram uma cabeça de gado. Quando há necessidade, eles vendem essa reserva. O plano da reserva extrativista permite que se tenha até 30 cabeças de gado por colocação. Mas vimos colocações com até 600 cabeças. Aos poucos, essa atividade vai avançando sobre a floresta”, disse Helena.

As políticas públicas para valorização dos produtos amazônicos, que poderiam reverter esse quadro, são incipientes, afirma. “Há uma série de alternativas, mas a criação de gado acaba se impondo. Um dos aspectos apurados pela pesquisa é a facilidade encontrada pelo pequeno produtor para escoar a produção de carne. Os frigoríficos buscam a mercadoria quando eles querem vender. No caso da castanha, da madeira e da borracha, ao contrário, é preciso se deslocar até a cidade para vender os produtos”, afirmou.

Helena explica que, de acordo com a FAO, o mundo produz mais calorias que o necessário para alimentar todos os habitantes do planeta. Ainda assim, pelo menos 850 milhões de pessoas sofrem com a fome. “Mesmo na Amazônia, a maior parte da carne produzida não é utilizada para alimentar a população local, mas enviada ao Sudeste ou exportada”, disse.

Os dados da FAO mostram, segundo ela, que o planeta produz, em grãos, cerca de 7 quadrilhões de calorias, o que excede em 1,5 quadrilhão a quantidade total de calorias necessária para alimentar todos os habitantes da Terra.

Esse excedente de grãos é utilizado para alimentar o gado, incentivando a produção de carne. “O problema é que a perda da substituição de grãos pela carne é muito grande: para produzir uma quilocaloria de carne é preciso alimentar o gado com 17 quilocalorias de grãos”, disse.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Veja no Blog do Altino

Baixaria de político e jornalista

Terminou em pancadaria, em Rio Branco (AC), a gravação de uma entrevista entre o candidato ao Senado João Correia (PMDB) e o jornalista Demóstenes Nascimento, apresentador da TV 5, afiliada à Rede Bandeirante. A entrevista, que seria exibida na noite de terça-feira (10), foi interrompida quando o candidato e o jornalista passaram a trocar insultos, palavrões, socos e pontapés no estúdio da emissora.

Clique na imagem para ler mais.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Marina no Jornal Nacional

Veja e leia a íntegra da entrevista de Marina ao Jornal Nacional (TV Globo)

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, foi entrevistada ao vivo nesta terça-feira (10) no Jornal Nacional pelos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes. Dilma Rousseff (PT)  foi entrevistada na segunda-feira (9) e José Serra (PSDB) será ouvido nesta quarta-feira (11). A ordem das entrevistas foi definida em sorteio.

A seguir a íntegra da entrevista:

Fátima Bernardes: O Jornal Nacional dá continuidade hoje à série de entrevistas com os principais candidatos à Presidência em que nós abordamos questões polêmicas das candidaturas e o desempenho do candidato em cargos públicos que já tenha ocupado. Também o Bom Dia Brasil e o Jornal da Globo realizarão entrevistas nas próximas semanas. O sorteio, acompanhado por assessores dos partidos, determinou para hoje a presença da candidata do PV, Marina Silva. Boa noite, candidata. Muito obrigada pela presença.

Marina Silva: Boa noite, Fátima.

Fátima Bernardes: Bom. E o nosso tempo de 12 minutos dessa entrevista começa a ser contado a partir de agora. Candidata, a sua atuação na vida pública, como ministra, como senadora, foi especificamente voltada para a área do meio ambiente. A senhora não tem uma experiência administrativa em nenhuma outra área, em nenhum outro setor. Como é que a senhora pretende convencer o eleitor de que a sua candidatura é para valer e que ela não é apenas uma candidatura para marcar posição nessa questão do meio ambiente?

Marina Silva: Em primeiro lugar, Fátima, chamando a atenção da sociedade brasileira para a relevância das coisas que a gente está vivendo hoje, e eu sempre penso da seguinte forma: até 2014, qual será a temperatura da Terra? Até 2014, quantas crianças ainda continuarão sem ter a chance de chegar sequer à oitava série? Até 2014, quantas pessoas serão soterradas pelas enchentes por falta de cuidado? E, até 2014, quantos produtos nós não perderemos em função da falta de infraestrutura? Quantas oportunidades nós não perderemos em função da falta de educação de qualidade? E então...

Fátima Bernardes: Quer dizer que a senhora acha que essa questão do meio ambiente passa por todos esses outros setores?

Marina Silva: Com certeza. A minha candidatura é para agora porque o Brasil não pode esperar. Todas essas questões que eu coloquei agora para você, Fátima, elas são uma emergência, uma emergência para o cidadão que fica na fila esperando horas e horas para poder fazer um exame, uma emergência para a mãe que quer ter dias melhores para o seu filho porque ela já não aguenta mais a vida dura que tem e uma emergência para o Brasil, que tem imensas oportunidades de se desenvolver com justiça social, de melhorar a vida das pessoas.

William Bonner: Agora, candidata, perdoe, a senhora é candidata do Partido Verde e, até este momento, apresenta-se na eleição sem o apoio de nenhum outro partido. Se a senhora não conseguiu apoio para formar uma aliança agora antes da eleição, como é que a senhora vai formar uma base de sustentação para governar o Brasil depois, dentro do Congresso Nacional?

Marina Silva: Olha só, Bonner, eu acho que para mim é até mais fácil, sabe? É mais fácil, pelo seguinte: porque eu fico olhando para a ministra Dilma e para o governador Serra e eles já estão tão comprometidos com as alianças que fizeram que eles só podem repetir mais do mesmo, do mesmo quando foi o governo do presidente Fernando Henrique, que ficou refém do fisiologismo dos Democratas. E o presidente Lula, mesmo com toda a popularidade, acabou ficando refém do fisiologismo do PMDB.

William Bonner: Mas veja o raciocínio, o raciocínio que eu proponho...

Marina Silva: Deixe só eu completar meu raciocínio, por favor...

William Bonner: É que tem a ver com isso...

Marina Silva: Não, eu sei, eu sei, só para que a gente possa concluir. É, então, como eu estou dizendo que, se ganhar, eu quero governar com os melhores e já estou dizendo que é fundamental um diálogo entre o PT e o PSDB, estou dizendo que eu quero governar com a ajuda deles. Então eu vou compor uma base de sustentação já respaldada pela sociedade com essa ideia de que nós temos que acabar com a situação pela situação e com a oposição pela oposição e trabalhando a favor do Brasil. É assim que eu quero trabalhar. É isso o que eu estou dizendo e, pode ter certeza, quem pode estabelecer um ponto de união entre essas forças que não conversam e que nos seus oito anos de oposição ou de situação se confrontaram se chama Marina Silva.

William Bonner: A questão que eu ia colocar é a seguinte: se a senhora não conseguiu formar essa base de apoio agora, depois da eleição, uma base de apoio que se forme depois da eleição, não tem uma tendência maior ao tal fisiologismo que a senhora mesmo está criticando?

Marina Silva: Não tem, não tem...

William Bonner: Uma barganha de cargos federais...

Marina Silva: Não tem, Bonner, não tem. Sabe por quê? Porque existe muita gente boa em todos os partidos.

Fátima Bernardes: A senhora olhando para o seu partido, a senhora considera que o PV, ele tem quadros, olhando para os seus colegas, para governar o Brasil?

Marina Silva: Ele tem alguns quadros. Mas quem foi que disse que para governar você tem que governar apenas com os quadros de seu partido?

Fátima Bernardes: Não, eu estou perguntando porque ainda não há um acordo estabelecendo outras alianças.

Marina Silva: O presidente Lula teve de governar, inclusive, com quadros do PSDB. O PSDB trouxe quadros da socidade, da academia. Eu, quando estava no ministério do Meio Ambiente, por exemplo, eu peguei as melhores pessoas que estavam na academia, que já estavam na gestão pública, que estavam dentro, enfim, de ONGs, sim, mas as pessoas mais competentes. E quando precisei, toda vez que precisei, Bonner, de aprovar leis no Congresso, a Lei de Gestão de Florestas Públicas, por exemplo, fundamental para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, eu consegui aprovar os meus projetos com o apoio de todos os partidos, conversando com todos os partidos. É isso que o Brasil precisa. O Brasil precisa de um olhar que coloque em primeiro lugar as necesssidades dos brasileiros, da saúde, da educação, da segurança pública, da infraestrutura.

William Bonner: Ok.

Marina Silva: O nosso país não pode mais esperar e perder tempo com essa briga que não nos leva a lugar nenhum.

William Bonner: Candidata, vamos falar então... A senhora mencionou a questão, o papel do partido político. A senhora declarou já em algumas entrevistas que deixou o governo Lula e deixou o PT porque discordava da maneira como era conduzida a política ambiental no governo. No entanto, se nós voltarmos no tempo até aquele período do escândalo do mensalão, a senhora não veio a público para fazer uma condenação veemente daquele desvio moral de alguns integrantes do PT. A pergunta que eu lhe faço é a seguinte: o seu silêncio naquela ocasião não pode ser interpretado de uma certa maneira como uma conivência com aqueles desmandos?

Marina Silva: Não, Bonner, não foi conivência, e também não foi silêncio. É que, lamentavelmente, todas as vezes em que eu me pronunciava eu não tinha ninguém para me dar audiência e potencializar a minha voz. Mas eu falava.

William Bonner: A senhora diz dentro do governo?

Marina Silva: Dentro, fora.

William Bonner: Dentro do partido?

Marina Silva: Publicamente, nas palestras que eu dava, eu sempre dizia que aquilo era condenável, que deveria ser investigado, e que deveriam ser punidos todos os que praticaram irregularidades.

William Bonner: Mas, ministra...

Marina Silva: Agora, o que eu dizia sempre, Bonner, era uma coisa, é o seguinte: é que nem todos praticaram erros. E eu não pratiquei. Conheço milhares de pessoas que não praticaram o mesmo erro. E dentro do PT tinha muita gente que combatia junto comigo. Agora, para combater contra a falta de prioridade para as questões ambientais, aí eu era uma minoria. E foi por isso que eu saí. Eu saí porque não encontrava o apoio necessário para as políticas de meio ambiente que façam esse encontro entre desenvolver e proteger as riquezas naturais.

William Bonner: No entanto, o seu desconforto, vamos dizer assim, o seu desconforto ético com o mensalão não foi suficientemente forte para levá-la a deixar o cargo de ministra.

Marina Silva: Foi forte, sim, mas eu sabia que eu estava combatendo por dentro. E que conseguiria ser vitoriosa. Primeiro porque eu não tinha praticado nenhuma irregularidade. Agora, para continuar lutando pelas ideias que eu defendia, isso eu achava que não tinha mais tempo.

William Bonner: E como a senhora analisou...

Marina Silva: Sabe por quê? Porque é possivel, Bonner, sabe, juntar as duas coisas. Existe uma ideia dentro do governo, dos demais partidos, na sociedade, que meio ambiente e desenvolvimento são incompatíveis. E eu conheço muitas empresas que já estão fazendo da defesa do meio ambiente uma grande oportunidade para gerar emprego, para gerar melhoria de vida das pessoas. E posso te dizer uma coisa: toda a vez que as pessoas me dizem ‘mas Marina, as pessoas não entendem isso que você está falando’, eu digo: elas entendem sim, entendem, Fátima. Aqui no Rio de Janeiro...

William Bonner: Só uma coisa, candidata.

Marina Silva: ...quando as casas foram...

William Bonner: Candidata, me permita só uma coisa.

Marina Silva: Não, só concluindo Bonner.

William Bonner: Eu peço para interromper porque em nome do público...

Marina Silva: Isso, tá bom, tá bom.

William Bonner: Porque a pergunta que eu lhe dirigia era sobre um momento muito especifico da história e eu queria que a senhora tratasse dessa questão polêmica e não fosse para outro assunto. Eu estou consumindo 30 segundos da entrevista para fazer esse esclarecimento e eu lhe devolverei para a entrevista. Eu só queria que a senhora esclarecesse para mim qual foi e de que maneira a senhora viu a saída de alguns colegas seus então de PT, alguns, inclusive, fundadores do partido, que deixaram o partido indignados na época do mensalão, chorando. Como a senhora viu a ação deles, que não foi a ação que a senhora teve naquela ocasião?

Marina Silva: Bem, eu permaneci no partido e fiquei igualmente indignada. Fiz o combate a minha vida inteira contra a corrupção e acho que a corrupção, Bonner, é o pior câncer da sociedade. E ninguém pode se vangloriar de ser honesto. Para mim, ser honesto é uma condição do indivíduo. Qualquer pessoa, onde quer que ela esteja, ela tem que ser uma pessoa honesta, seja como político, como professor, como dona de casa, como empregada doméstica. A pessoa tem que ser honesta. Agora, naquele momento em que saíram pessoas do Partido dos Trabalhadores, eu permaneci para dar a contribuição que eu achava que ainda poderia dar dentro do governo, mas não por ser conivente. Agora, tem uma coisa que a gente precisa entender: combater a corrupção é uma luta constante. Como é que a gente combate a corrupção? Com transparência, permitindo que as instituições funcionem, o Ministério Público, o Tribunal de Contas, criando ferramentas de controle dentro do próprio governo, não permitindo que as coisas vão primeiro se consolidando antes de você fazer o combate necessário. Você tem que identificar durante o processo e fechar a torneira da corrupção quando ela está acontecendo. É isso que precisa ser feito.

Fátima Bernardes: Candidata, vamos abordar, então, um outro tema. Muita gente do governo e fora dele se queixava de que, durante a sua gestão à frente do Ministério do Meio Ambiente, a liberação de licenças ambientais, elas estavam muito lentas, e que isso, licenças ambientais para obras de infraestrutura, e que isso atrapalhava o desenvolvimento. Como é que a senhora enxergava essas críticas de que essa demora possa ter atrasado essas obras?

Marina Silva: Olha, naquela época até com uma certa naturalidade. Sabe por quê? Porque o ministério estava todo desestruturado e eu tinha que fazer concurso, e eu tive que criar várias diretorias e coordenadorias. Só que, quando nós começamos a arrumar a casa, aumentaram significativamente as licenças. No governo anterior, era uma média de 145 licenças por ano. Na minha gestão, foi de 265 licenças por ano. Agora, uma coisa eu posso te dizer: é possível aperfeiçoar o licenciamento? É possível aperfeiçoar. E com esse aperfeiçoamento você vai viabilizar com mais agilidade, sem perda de qualidade, a infraestrutura do Brasil, que hoje, de fato, está colapsando. Nós temos problemas com os aeroportos, nós temos problemas em relação a estradas, nós temos problemas em relação a energia, tudo isso pode ser oferecido para a sociedade compatibilizando duas coisas: meio ambiente, melhoria da vida das pessoas e o desenvolvimento que o Brasil precisa.

Fátima Bernardes: Quer dizer, nesse caso, a senhora está dizendo que no caso da senhora estando no governo, essa lentidão, ela, por exemplo, não vai provocar esse atraso ainda mais ou agravar ainda mais esses gargalos que a senhora citou, econômicos, e provocar, por exemplo, no setor energético, um risco de um novo apagão por demora na liberação dessas licenças?

Marina Silva: De jeito nenhum. Nós vamos trabalhar com o sentido de urgência que esse país tem para a sua infraestrutura, tanto em aeroportos como na questão da energia, das estradas, tudo o que o Brasil precisa para se desenvolver, Fátima. E vamos fazer isso sem negligenciar os cuidados com o meio ambiente, mas tendo a clareza de que o desenvolvimento do nosso país melhora a vida das pessoas. Sabe como melhora a vida das pessoas? Quando aquela família, que muitas vezes não tem como conseguir um emprego, começa a conseguir um emprego. Quando aquela mãe que não teve uma chance na vida, que é uma mulher pobre, não teve uma chance na vida, ela sabe que, se tiver uma escola melhor, o seu filho pode ter dias melhores. Eu sei o que significa educação, porque foi com a educação que eu consegui entrar pela porta da frente no Brasil.

William Bonner: Candidata, a senhora tem 30 segundos para se dirigir ao eleitor e pedir a ele o seu voto, dando a ele a última mensagem. Por favor.

Marina Silva: Bem, primeiro eu quero agradecer a Deus por estar aqui, porque eu sei que esse país é um país maravilhoso. Só num país como o Brasil, com a democracia que temos, é possível uma pessoa que nasceu lá na Floresta Amazônica, que foi analfabeta até os 16 anos, que teve que passar por várias dificuldades de saúde, pode chegar aqui na condição de se colocar como a primeira mulher de origem humilde para ser presidente da República. Esse Brasil já conseguiu restaurar sua democracia, teve um sociólogo que fez as transformações econômicas, um operário que fez as transformações sociais e eu para fazer as grandes transformações na educação.

William Bonner: Obrigado, candidata. Muito obrigado pela sua participação aqui, ao vivo, no Jornal Nacional.

Marina Silva: Eu é que agradeço.

Fonte: G1.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Estado de alerta contra queimadas no Acre

Edmilson Ferreira

O governador Binho Marques decretou nesta segunda-feira, 9, estado de alerta ambiental  em razão de iminente possibilidade de desastre decorrente da incidência de incêndio em florestas e das queimadas desontroladas no Acre. O número de focos de calor aumentou 123% este ano em relação a 2008 e 587% se comparado ao ano passado.

"Ainda não temos a situação de 2005 e queremos evitar que isso aconteça", disse  o governador, ao lembrar a tragédia ambiental que causou sérios prejuízos  nas regiões  sul e  sudeste do Acre no verão de 2005. O decreto atendeu recomendação do  Comitê de Gestão de Riscos Ambientais e foi assinado durante reunião extraordinária do CGRA. O clima seco, com previsão de friagem e ventos, pode agravar a situação no meio rural e nas cidades. A proposta é evitar problemas que até 2005 não existiam no Acre, como os incêndios florestais.

Estiveram presentes os membros do CGRA, representantes do Governo do Estado, o alto comando do Corpo de Bombeiros, Conselho Estadual de Defesa Civil; Ministérios Públicos Federal e Estadual, Ibama, Imac, Secretaria de Segurança, entre muitas outras instituições. "A fumaça de área urbana é muito prejudicial", disse Eufran Amaral, secretário de Estado do Meio Ambiente, ao explicar que as queimadas realizadas nas cidades envolvem animais mortos, resíduos químicos e outros materiais insalubres.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) coordena, a partir de hoje, todos os trabalhos relacionados ao acompanhamento e combate às queimadas no Estado, podendo requisitar recursos humanos, equipamentos e veículos do governo a qualquer momento para fazer frente aos problemas. O decreto criou também a Sala de Situação, que funcionará no Gabinete do Governador e proverá acompanhamento em tempo real da situação.

Leia mais na Agência de Notícias do Acre.

sábado, 7 de agosto de 2010

Rua Dr. Batista de Moraes

Tatiana Campos, Agência de Notícias do Acre

No dia em que comemorou o início da Revolução Acreana, a cidade de Xapuri recebeu do prefeito Bira Vasconcelos e do Governador Binho Marques uma de suas ruas mais importantes revitalizada. A rua Doutor Batista de Moraes dá acesso ao porto que liga o Bairro Sibéria e Reserva Chico Mendes a parte principal do município. Ela foi pavimentada com tijolos e entregue à população.

"Estamos vendo aos poucos Xapuri resgatar seu status de Princesinha do Acre, a cidade que já foi a mais bonita do nosso Estado, que tem o mais bonito conjunto arquitetônico e que tem muito conteúdo histórico. Xapuri passou por momentos de dificuldade e abandono, mas estamos trabalhando em parceria com a prefeitura para mudar esta realidade. A cidade vai ser uma referência universitária, teremos cursos de pós-graduação, parcerias com outras universidades, inclusive com institutos de pesquisa da Costa Rica. Temos grandes planos para Xapuri", destacou o governador Binho Marques.

A rua foi pavimentada a partir de um convênio entre Governo e Prefeitura, no valor de R$ 318 mil. A pavimentação em tijolos foi escolhida pelo conforto térmico que propicia aos moradores e pela geração de renda na cidade, já que os tijolos utilizados foram produzidos pela cerâmica municipal, revitalizada pelo Governo do Estado através da Fundação de Tecnologia do Estado Acre (Funtac).

"Além disso, fizemos a opção de não pavimentar as ruas que têm significado histórico com asfalto. Esta é uma das ruas mais importantes da cidade. Estamos à frente da prefeitura há um ano e meio, e se não fosse a parceria com o Governo do Estado não teríamos com fazer qualquer investimento na cidade. Mas é preciso lembrar como estava a nossa Xapuri antes de assumirmos. Esta rua tinha esgoto a céu aberto e buracos imensos. Estamos, aos poucos, estamos reconstruindo a cidade e posso dar alguns exemplos: a ponte que liga o Bairro Bolívia, a Casa do Artesão, a Cerâmica Municipal, a rua Pio Nazário e agora, a rua Doutor Batista de Moraes", explicou o prefeito.

Os moradores agradeceram a obra. Dona Euri Figueiredo, que mora na rua Doutor Batista de Moraes desde 1963, recebeu a visita do governador. "Nossa, melhorou demais com esta intervenção. Quando eu cheguei aqui era só mato, depois a rua foi construída, mas com o passar dos anos ele se deteriorou, estava horrível, intrafegável. Agora ela foi revitalizada e a nossa situação melhorou demais, sem comparação ao que estava", disse.

A moradora Andriele Villas Boas lembra qual era a situação da rua antes da reforma: "Só tinha buraco, lama ou poeira. Era difícil até de trafegar e em alguns trechos nem tinha acesso".

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Comunidade Pólo Rio Branco

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Estive hoje na comunidade Pólo Rio Branco, onde o governador Binho Marques implantou, junto com o prefeito Ubiracy Vasconcelos, o Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (ProAcre).

Ali, há mais de 20 anos, o jovem Binho Marques defendia um projeto que deu origem ao que é hoje o ProAcre. Na foto, o governador Binho Marques, o secretário de produção Nílton Cosson e o prefeito Bira Vasconcelos experimentam alguns dos produtos produzidos na comunidade Rio Branco.

Na Agência de Notícias do Acre, o experiente repórter Edmilson Ferreira conta como foi o lançamento do ProAcre em Xapuri.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Paczinho

Dilma 41,6%; Serra 31,6%, diz CNT/Sensus

Pesquisa ouviu 2 mil entrevistados em 136 municípios brasileiros. Em maio, petista e tucano apareceram em empate técnico no levantamento

Por Robson Bonin, do G1 em Brasília.

Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quinta-feira (5) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 41,6% das intenções de voto, dez pontos percentuais à frente do candidato do PSDB, José Serra, que tem 31,6%. Marina Silva (PV) aparece com 8,5%.

A pesquisa foi encomendada ao Institudo Sensus pela Confederação Nacional do Transporte. Entre 31 de julho e 2 de agosto, foram entrevistadas 2 mil pessoas em 136 municípios de 24 estados. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre os demais candidatos, Zé Maria (PSTU) aparece em quarto lugar na pesquisa, com 1,9%; Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) tem 1,7%; Eymael (PSDC), 0,5%; e Levy Fidelix (PRTB), 0,1%, mesmo índice de Rui Pimenta (PCO) e Ivan Pinheiro (PCB). Brancos e nulos somaram 3,4% e os entrevistados que não souberam ou não responderam totalizaram 10,9%.

Segundo turno

Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a petista venceria com 48,3% contra 36,6% das intenções de votos, segundo o instituto. No cenário simulado com a candidata do PV, a petista venceria com 55,7% contra 23,3% dos votos de Marina, informou o Sensus. Na simulação entre Serra e Marina, o tucano teria, de acordo com a pesquisa, 50% contra 27,8%.

Rejeição

A candidata do PT aparece com a menor margem de rejeição entre os principais candidatos. Dilma tem rejeição de 25,3% contra 30,8% de Serra e 29,7% de Marina.

“Como a Dilma vem sendo conhecida, ela vem crescendo nas pesquisas e também cresceu no desempenho por ter o apoio do presidente Lula. A queda do Serra também está ligado ao bom desempenho da Dilma e às críticas dele, porque, de certa forma, o eleitor não gosta muito de críticas”, analisou o presidente da CNT, Clesio Andrade.

Último levantamento

Na última rodada divulgada em 17 de maio, ainda na pré-campanha, o Sensus apontou a candidata petista pela primeira vez na frente de Serra, com 35,7% contra 33,2% do tucano, mas em situação de empate técnico por conta da margem de erro de 2,2 pontos percentuais. “Há uma intersecção na margem de erro”, afirmou Ricardo Guedes, do Instituto Sensus.

No cenário em que apenas Serra, Dilma e Marina foram apresentados aos entrevistados, o candidato do PSDB teve 37,8% e levou ligeira vantagem sobre Dilma que apareceu com 37%. Nessa situação, Marina tem 8%.

Acre pobre e rural resiste a Marina

Caio Junqueira, de Rio Branco, Jornal Valor Economico.

Ainda que as referências à "professora da Ufac", "filha de Pedro Augusto" e estrela maior dos "meninos do PT" continuem no Acre a conferir à candidata do PV a presidente o ar de eterna filha da terra, Maria Osmarina Marina Silva de Lima não larga na condição de favorita no Estado que a projetou na política nacional e internacional. A mais recente pesquisa eleitoral a coloca com 32% das intenções de voto dos eleitores acreanos, seis pontos atrás do paulista José Serra (PSDB), líder da disputa no Estado. A candidata oficial, Dilma Rousseff (PT), patina nos 16%, a despeito de o governo no qual comandou a Casa Civil ter drenado milhões de reais para o Estado governado pelo PT há 12 anos.

Por esses motivos, o levantamento surpreendeu as lideranças políticas em Rio Branco e Brasília. Do Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contatou a principal liderança política local, Jorge Viana (PT), governador do Estado entre 1998 e 2006 e atual candidato ao Senado com 64% das intenções de voto. "A Marina pode até terminar a eleição na frente, mas o Serra será inaceitável", disse o presidente. Viana transmitiu o recado aos petistas, em especial ao seu irmão, o senador Tião Viana, franco favorito à sucessão de Binho Marques (PT), com 63% das intenções de voto. Apreensiva, a candidata do PV ligou para os seus coordenadores políticos já na véspera da publicação dos números. "É preciso pôr a campanha na rua logo", afirmou.

Até a semana passada ainda não parecia que Rio Branco tinha uma candidata a presidente saída de seus seringais. Não se vê nem sequer um adesivo de carro com o "Marina 23". O único cartaz com seu rosto está no comitê central da Frente Popular do Acre, o grupo político que ajudou a compor e que hoje desfruta, em nível estadual, da mais longeva hegemonia petista do país. Mesmo assim, seu cartaz fica de lado, ofuscado pelos de maior dimensão que apresentam os rostos de Lula e Dilma "para o Brasil continuar mudando".

Continue lendo no Blog do Altino.

O novo campeão

 (Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Peixe perde para o Vitória, mas levanta caneco inédito. Veja como foi.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

ProAcre

Governo lança ProAcre em Xapuri nesta sexta-feira, 6 de agosto, na comunidade Rio Branco, Reserva Extrativista Chico Mendes

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Joseni Oliveira

O governo do Acre irá implantar na comunidade Rio Branco, na Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, o Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre, o ProAcre. O evento será realizado nesta sexta-feira, dia 6, a partir das dez da manhã.

A expectativa é de que moradores das comunidades adjacentes também estejam presentes no lançamento do programa que visa contribuir para os esforços do governo do Acre em promover a inclusão social e econômica das populações em situação de pobreza, vulnerabilidade e risco social, residentes tanto nas áreas urbanas quanto nas áreas rurais isoladas ou remotas do estado.

O ProAcre prevê investimentos de 150 milhões de dólares para os 22 municípios do estado, sendo 120 milhões do BIRD, para reconstrução e desenvolvimento, e mais 30 milhões de contrapartida do governo do acreano.

Em Xapuri, o prefeito Bira Vasconcelos afirma que os recursos serão utilizados para reformar todas as 54 escolas existentes no município, investimentos na área de saúde e produção sustentável.

Bira Vasconcelos afirmou também que a presença do governador Binho Marques está confirmada para o lançamento do ProAcre em Xapuri. Disse ainda que a escolha da comunidade Rio Branco para o lançamento do programa se deu por sua posição geográfica estratégica com relação às demais comunidades do entorno da reserva Chico Mendes.

Joseni Oliveira é repórter da Rádio Educadora de Xapuri.

Catie se reúne com governo do Acre

Organização com sede na Costa Rica traz para o Estado a implantação de Bosque Modelo e Seminário Internacional que acontecerá em Xapuri

Samuel Bryan


Equipe de governo e representantes do Catie discutem projetos no Acre (Foto: Luciano Pontes/Secom)

A viagem que o governador Binho Marques fez à Costa Rica, em maio deste ano, continua rendendo resultados importantes na área de projetos voltados para a preservação do meio Ambiente. No início desta semana representantes do Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino (Catie) chegaram a Rio Branco para uma extensa agenda na capital e no interior. O objetivo principal é a troca de experiências para a implantação de um Bosque Modelo no Acre e a realização de um Seminário Internacional com previsão para outubro em Xapuri.

O Catie é uma instituição internacional que atua de modo ostensivo para reduzir a pobreza através da educação, pesquisa e cooperação técnica, além de promover a gestão sustentável da agricultura e dos recursos naturais. Combina a ciência, a pós-graduação e a cooperação técnica para alcançar essa meta. Uma ampla parceria entre o Governo do Estado do Acre e o Catie foi instaurada, contemplando principalmente questões de desenvolvimento Humano Sustentável.

Na manhã desta terça-feira, 3, os membros do Catie, e representantes do Governo do Estado do Acre estiveram reunidos na Secretaria Estadual de Meio Ambiente dando início aos trabalhos que serão realizados até o dia 7, quando irão para Manaus. Os Secretários de Meio Ambiente, Eufran Amaral, e de Floresta, Carlos Ovídio, apresentaram um amplo painel sobre a desenvolvimento sustentável no Acre e as mudanças acontecidas nos últimos 12 anos. Além de Rio Branco, os representantes do Catie irão passar por Assis Brasil, Brasiléia e Xapuri.

Bosques Modelo

Os Bosques Modelo são associações voluntárias entre diversos setores econômicos, políticos e sociais que compartilham um território e conformam alianças para o desenvolvimento e manejo sustentável de seus recursos florestais. “Forma-se uma rede de muito conhecimento sobre o manejo e sustentabilidade, sendo essa experiência passada entre todos os países participantes”, conta Fernando Carrera, gerente da Rede Iberoamericana de Bosques Modelos do Catie.

Atualmente, 60 países possuem Bosques Modelo no mundo, sendo 12 na América Latina. O Brasil é o mais recente país a adotar o sistema de Bosques Modelo. Eufran Amaral, Secretário de Meio Ambiente, explica que o Bosque Modelo é criado pensando na gestão territorial, tendo a floresta como base, “Nosso objetivo é criar um bosque na região do município de Xapuri”. Os princípios são o de associação, território, compromisso com a sustentabilidade, governança, visão estratégica e construção de capacidades e trabalho em rede.

Seminário Internacional

Outro objetivo da visita do Catie ao Acre é a construção do plano de ação do Seminário de SIG (Sistemas de Informação Geográfica), em associação ao REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). “O objetivo é poder dialogar entre especialistas, sobre tecnologias, meio ambiente e impacto de tudo isso para o futuro, verificar se estamos realmente evitando a degradação do meio ambiente”, explica Gabriel Robles Valle, do Catie.

O Seminário Internacional acontecerá no final de outubro, na cidade de Xapuri e deve receber representantes de todos os países da América Latina. Irá discutir as necessidades de cada país e entrar num diálogo que facilite o processo de sustentabilidade, compartilhando experiências entre os participantes. Com isso, espera-se que diferenças tecnológicas e de práticas de manejo entre os países diminuam. O Seminário também conta com o apoio da Cooperativa Alemã Inwet, Governo de Cooperação Espanhola e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).

Fonte: Agência de Notícias do Acre.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Boa vizinhança

Prefeito Bira Vasconcelos, de Xapuri, e Leila Galvão, de Brasiléia, firmam parceria para a abertura de ramal que vai interligar os dois municípios.

O encontro entre as duas prefeituras, realizado na semana passada, foi histórico para os moradores dos seringais Porvir, Rubicon e Filipinas, localizados dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, na fronteira de Xapuri com Brasiléia. As comunidades são de difícil acesso e esquecidas por outras administrações.

Leia mais no Portal da Prefeitura de Xapuri.

domingo, 1 de agosto de 2010

Ibope: Marina aparece em 2° no Acre

A pesquisa Ibope/TV Amazonas divulgada neste sábado no Acre mostra que a candidata do PV, Marina Silva, está em segundo lugar na corrida presidencial no Estado.

A senadora acreana aparece com 32% das intenções de voto, atrás do tucano José Serra (38%) e à frente da candidata do PT, Dilma Rousseff, que tem 17% das intenções de voto e está na terceira colocação. Considerando a margem de erro de 3 pontos da pesquisa, Serra e Marina estão tecnicamente empatados, já que o mínimo que o candidato do PSDB pode ter é 35% e o máximo de Marina também são 35%.

O Ibope apurou que os eleitores indecisos no Acre somam 10% e os que afirmam votar em branco ou anular o voto totalizam 3%.

Embora o Acre seja o segundo menor colégio eleitoral do País, com apenas 470.975 eleitores (0,3% do eleitorado do País), a presidenciável do PV oscilou positivamente dentro da margem de erro de 3 pontos, na comparação com a pesquisa divulgada em 18 de julho. Naquela ocasião, Marina aparecia com 29% das intenções de voto, enquanto Serra tinha 39% e Dilma 16%.

A nova pesquisa Ibope foi realizada entre os dias 27 a 29 de julho de 2010 e entrevistou 812 pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

O Ibope registrou a pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 20694/2010 e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AC) sob

Rodrigo Rodrigues, iG São Paulo.