domingo, 22 de setembro de 2019

O adeus de dona Maria Cosson


Morreu neste domingo, 22, em Rio Branco, aos 89 anos de idade, dona Maria Cosson, uma das quituteiras mais tradicionais de todo o Acre e uma das pessoas mais queridas e respeitadas de Xapuri.

Maria Cosson ficou famosa pela qualidade de seus doces e licores, especialmente a cajuína. Também era conhecida pela sua personalidade forte e pela sinceridade com que se manifestava sobre os problemas da cidade que tanto amava.

Em 2012, ela contava a uma equipe do UOL, que esteve na cidade fazendo algumas reportagens, que a cajuína estava ameaçada de desaparecer em Xapuri. Relembre clicando no link a seguir: https://tvuol.uol.com.br/video/doceira-de-xapuri-preve-o-fim-da-cajuina-na-cidade-04028D9A3162CC993326/.

Minha solidariedade à família.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

E se os livros fossem proibidos?

Conheça a obra que indaga qual seria o destino de uma sociedade que, fascinada pelos avanços tecnológicos, abolisse os livros

Todos sabem que os livros são fundamentais e possuem uma grande importância no desenvolvimento da sociedade e para o crescimento intelectual do indivíduo. As obras literárias, sejam didáticas ou de ficção, também permitem que o ser humano registre fatos importantes, crie histórias e, assim, dão a oportunidade de repassar tudo isso às sociedades posteriores, atuando como portador de conhecimento e informação.
Além da enorme relevância de disseminar conhecimento de geração em geração, o livro abre portas para a liberdade criativa de cada novo autor que se lança no mercado editorial. A cada obra um universo completamente novo é apresentado ao leitor, sempre com novas histórias a serem descobertas.
Os livros são verdadeiros companheiros, desde a infância até a fase adulta e, claro, agregam infinitamente. Mas o que você faria se os livros fossem terminantemente proibidos? Ao longo da história, é possível identificar alguns períodos onde as obras literárias foram perseguidas e proibidas como, por exemplo, na Alemanha Nazista e na Ditadura Militar Brasileira. Poderia isso acontecer novamente?
A obra “O Silêncio dos Livros”, escrita pelo Doutor em Ciências Jurídicas, promotor e fotógrafo Fausto Luciano Panicacci, narra a história de um tempo futuro onde os livros são considerados “antidemocráticos”, e tê-los é considerado crime em diversos países!
Nesse novo cenário, não há espaço para leitores e muito menos escritores.  Aqui, o leitor acompanha a chegada do misterioso Santiago Pena à Vila Nova de Gaia, em Portugal, onde conhecerá Alice, uma garota desprezada pelos pais. Sonhadora e apaixonada por histórias, a menina fica obcecada por um caderno de anotações que Santiago carrega e acidentalmente deixa cair. Curiosa, a garota passa e ficar mais e mais interessada pelas anotações do rapaz.
De maneira surpreendente, a história desse estrangeiro enigmático, da menina abandonada, de um editor corajoso e de uma fotógrafa inspirada se interligam. Juntos, eles arriscam a própria liberdade para manter um perigoso segredo. Em meio a suspense, resistência e aventura, o livro carrega profundas reflexões sobre os paradoxos da condição humana. Alternando-se entre a perspectiva de uma curiosa menina e a de um enigmático homem, O Silêncio dos Livros trata de amor, paixão, amizade, egos, dores latentes e cicatrizes, e é, sobretudo, uma autêntica declaração de amor à Literatura.

domingo, 8 de setembro de 2019

ENCANTADORA

No centro de Xapuri, juntinho do Painel dos Mártires, se desenvolve essa maravilha da floresta amazônica. Trata-se de uma samaúma (Ceiba pentandra). A samaumeira é tipicamente amazônica, conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu”. Os indígenas consideram-na “a mãe” de todas as árvores. Suas raízes são chamadas de sapobemba. Estas raízes são usadas na comunicação pela floresta, que é feita através de batidas em tais estruturas. Possui uma copa frondosa, aberta e horizontal. Além disso, a árvore apresenta propriedades medicinais e é considerada pelos povos da floresta, uma árvore com poderes mágicos, protegendo inclusive as demais árvores e os habitantes da floresta.

ESPERANÇA

O Rio Acre esteve, este ano, com um dos menores níveis de água das últimas décadas. Em Xapuri já esteve com altura inferior a 2 metros antes das chuvas que caíram no fim do mês de agosto. Anima ver as margens sendo novamente tomadas pela vegetação na foz do Rio Xapuri, em frente à cidade que lhe tomou o nome emprestado. Esperança que se renova. Deixemos os rios em paz.