sábado, 27 de dezembro de 2008

Aílton Farias



Na última quinta-feira, 25 de dezembro, fui surpreendido com um digno presente de Natal. Encontrei-me, depois de 4 anos, com meu ex-cunhado - a quem considero como verdadeiro irmão - Aílton Silva de Farias, 55, o ex-radialista de quem segui os passos nesta profissão.

Aílton Farias fez história na Rádio Educadora 6 de Agosto de Xapuri, de onde saiu para trabalhar em Porto-Velho (RO), no início da década de 80, passando por emissoras de rádio como Caiari e Eldorado, entre outras. Uma de suas principais habilidades era a locução esportiva, que ainda pratica até hoje.

Farias também é professor, a caminho de se aposentar, e, atualmente, assessora, na comunicação social, o secretário adjunto de Segurança, Defesa e Cidadania do Estado de Rondônia (Sedesc), Cézzar Pizzano, que também esteve de passagem por Xapuri neste Natal.

Junto com Aílton estavam os irmãos Mílton, o Pimba - que é segurança do secretário Pizanno -, e Amílcar, funcionário do governo do Estado de Rondônia; e o patriarca da família Farias, o ex-prefeito de Xapuri Antônio Araújo de Farias, no vigor dos 89 anos de vida.

Menino Terrível



O senhor Antônio Farias, o "Menino Terrível", 89, chegou em Xapuri em 1942. Piauiense de Parnaíba, veio para o Acre para não ir para a guerra.

Em Xapuri, foi cortar seringa numa colocação de nome "Castelo", onde trabalhou até 1970. Na cidade se tornou vereador por quatro vezes e foi prefeito em 1979.

Seu Farias é uma enciclopédia ambulante de histórias sobre o seringal e sobre Xapuri. Conta que quando aqui chegou os seringueiros tinham medo de um pássaro chamado "mutum".

- Acreditavam que o cantar do mutum dizia: "Hum, hum, hum, dos dois eu como um, diz ele.

O velho Farias garante que trabalhou muito, produziu muita borracha, mas que nunca temeu nada dentro dos seringais.

- Duas coisas nunca tive: medo nem preguiça. Nem outra: receio de fazer filho.

De fazer filho não teve mesmo. Fez 12.

Um comentário:

Anônimo disse...

que, bom rever esta pessoas que fazem parte da historia de xapuri, esses sim devem ser sempre lembrados são xapurience de coração.