A Fifa decidiu adiar a definição das 12 cidades que servirão como sedes para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Segundo comunicado oficial da entidade, o anúncio, que seria feito no próximo dia 20, acontecerá agora apenas no fim de maio.
Segundo Rodrigo Paiva, assessor do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 e da própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os membros da Fifa entenderam que "não há urgência para a escolha das cidades e que, por isso, eles poderiam ter mais tempo para fazer a definição".
Ainda de acordo com Paiva, o novo anúncio será feito no dia 30 de maio, durante uma reunião do comitê executivo da Fifa. Este é o mesmo evento que acontecerá nos próximos dia 19 e 20 e que, originalmente, serviria para que fossem reveladas as cidades que receberão partidas da Copa do Mundo no país.
No fim de janeiro e começo de fevereiro, inspetores da Fifa estiveram no Brasil para fazer uma última avaliação in loco e tirar possíveis dúvidas sobre as postulantes. Para isso, visitaram todas as candidatas e os dirigentes responsáveis tiveram de responder uma série de perguntas a respeito dos trabalhos serão desenvolvidos.
Atualmente, as 17 cidades que estão na disputa são Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (BH), Brasilia (DF), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Rio Branco (AC), Manaus (AM), Belém (PA), Salvador (BA), Natal (RN), Fortaleza (CE) e Recife (PE).
Dessas, cinco estão praticamente garantidas: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. Na última visita dos inspetores da Fifa, no entanto, o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, afirmou que o Mundial terá uma sede da Amazônia e outra do Pantanal, "reservando" assim outras duas vagas.
A declaração do ministro, por sinal, foi responsável pela deflagração de uma grande disputa nos bastidores. Pelo Pantanal, governantes de Campo Grande e Cuiabá trocam farpas públicas, tentando valorizar suas cidades, e depreciar a concorrente.
Já no Norte, Manaus é apontada como a grande favorita para ser a sede da Amazônia. Belém, por sua vez, torce para que a região ganhe uma segunda vaga, aumentando as suas próprias chances, enquanto Rio Branco se vê como o grande "azarão" da disputa.
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