Hoje podem ser anunciadas as providências que empresários, estudantes, setores da imprensa, governos e movimentos organizados esperam há meses
Assem Neto, Notícias da Hora.
O que a União tem feito para evitar os apagões que atormentam a população do Acre? É possível solucionar a questão a curto prazo?
Hoje podem ser anunciadas as providências que empresários, estudantes, setores da imprensa, governos e movimentos organizados esperam há meses. Uma solução rápida foi cobrada pela deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB). Ela será recebida logo mais às 18 horas (horário de Brasília) por Josias Araújo, secretário executivo de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energias.
A deputada, que tem sido procurada nos gabinetes de Brasília e Rio Branco por cidadãos comuns, entidades classistas e movimentos organizados, estendeu o convite para reunião aos demais membros da Bancada Federal do Acre. O esforço político se soma à Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal e MPE contra as estatais responsáveis pela geração e distribuição de energia na região: Eletronorte e Eletroacre. “Não é certo que nós também baixemos a cabeça. O problema é muito grave e nada justifica que perdure por mais tempo”, disse a deputada.
Ambas as empresas têm reafirmado que não sabem a razão para as interrupções continuadas e diárias no fornecimento de luz. O problema acarretou prejuízos superiores a R$ 4 milhões ao comércio da capital, além de danos materiais a milhares de consumidores em quase todas as cidades acreanas.
Para Sérgio Petecão, uma alternativa é “manter as termoelétricas existentes em funcionamento até que as obras do linhão sejam finalizadas”. O deputado Gladson Cameli também espera por “uma alternativa antes da conclusão do linhão”.
A ação judicial pede que as empresas sejam multadas em R$ 200 mil por minuto de interrupção, bem como apresentem um plano de reestruturação capaz de pôr fim às panes na geração, transmissão e geração de energia no Acre. Saúde, Educação e demais setores essenciais estão comprometidos, assegura Ricardo Gralha, procurador da República no Acre e autor da ação que aponta a Aneel como omissa na sua obrigação de fiscalizar.
Atendendo a requerimento da deputada, a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara federal já agenda uma audiência pública a ser realizada em Rio Branco, para ouvir empresários, representantes das associações de moradores e sindicatos.
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