Doenças como o câncer impactam na rotina de pacientes e exigem modificações nas atividades cotidianas, mas o importante é não desanimar
Assessoria da Pfizer
Trabalhar, cuidar da família, fazer algum esporte e ainda ter disposição para o lazer. Quando uma doença como o câncer passa a fazer parte da vida de um paciente, esses hábitos acabam sendo impactados. É importante tentar manter ao máximo as atividades cotidianas do paciente, como as profissionais e a prática de esportes, mas nem sempre é possível. Por isso, a melhor opção é realizá-las ciente das limitações: se o paciente tiver anemia, precisará caminhar menos ou, se sentir muita dor, provavelmente não poderá trabalhar.
Em casa, adaptações também são necessárias: se o paciente com câncer costumava ser responsável por cozinhar as refeições, cuidar das plantas ou do cachorro, ele pode passar a controlar a contabilidade, por exemplo. Na hora das compras, recorrer à internet é uma ótima opção, evitando desgastes com locomoção e trânsito, lugares cheios e esforço para carregar sacolas. É preciso também aprender a pedir ajuda, já que é completamente normal precisar de apoio devido às limitações impostas pela doença. Por isso, é sempre bom poder contar com parentes, amigos, funcionários ou cuidadores – seja para uma troca de roupa ou para ir a uma consulta médica.
Para os que apreciam festas, a sugestão é selecionar apenas as comemorações mais especiais e organizar com antecedência as compras, o cardápio, a decoração e arrumação da casa. Novamente, é essencial contar com a ajuda de outras pessoas para não se sobrecarregar. Se há planos de viagens nos feriados para visitar parentes, pode ser melhor abrir mão da hospedagem na casa desses conhecidos. Às vezes um hotel garante mais tranquilidade, privacidade e descanso ao paciente com câncer.
Já num relacionamento, além do impacto psicológico, a sexualidade é outro aspecto atingido pelo câncer. Isso porque o paciente pode sofrer com fadiga, náuseas e até mesmo disfunção erétil. Para isso, paciência, apoio e compreensão do paciente e seu parceiro são imprescindíveis.
Esse quadro de dificuldades enfrentadas pelo paciente com câncer tem sido atenuado com o passar dos anos, devido às mudanças na forma de lidar com a doença. O que se vê é uma conscientização maior por parte do paciente, diagnóstico mais precoce, além de um suporte multidisciplinar mais estruturado: nutrição, analgesia, psicológico, entre outros. Há ainda tratamentos atuais que realmente contribuem para uma melhoria na qualidade de vida do paciente.
Entre essas opções modernas estão as terapias-alvo. Elas têm como principal característica a seletividade da ação, atingindo preferencialmente partes importantes das células tumorais – diferentemente da quimioterapia tradicional, que ataca todas as células que se multiplicam rapidamente, sem fazer diferenciação entre as saudáveis e as tumorais. Um exemplo desses medicamentos é Sutent (sunitinibe), terapia oral que tem mecanismo de ação duplo, impedindo o crescimento de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor e atacando diretamente as células tumorais, o que evita sua multiplicação.
Sobre câncer
A doença é definida por alguma alteração genética, que faz células se multiplicarem descontroladamente e formarem tumores. Os malignos costumam ser mais perigosos, pois atingem tecidos ou órgãos próximos e podem se espalhar por diferentes partes do corpo. Já os benignos não costumam alcançar outros órgãos e são menos agressivos. Há ainda tipos de câncer hematológicos – como os que atingem glóbulos brancos e vermelhos do sangue.
Há cerca de 100 tipos diferentes da doença, dependendo de suas características e da parte do corpo que atinge inicialmente. Os carcinomas são originados em tecidos que cobrem partes internas de órgãos e glândulas. Os sarcomas atingem partes como músculos, cartilagens e ossos, enquanto as leucemias acometem a medula óssea e o baço. Os linfomas têm início no sistema linfático, formado por um complexo de vasos e glândulas, que é um importante aliado do sistema imunológico na proteção do organismo contra bactérias, vírus e infecções.
Entre os diversos tipos de tumores está o câncer de rim avançado, também chamado de carcinoma de célula renal (CCR), que esteve historicamente entre os tipos de tumor mais resistentes. A doença representa aproximadamente 2% dos novos casos de câncer e causa cerca de 100 mil mortes anualmente no mundo1. No Brasil, alguns estudos apontam que o câncer de rim representa 1,2% de todos os casos da doença.
A maioria dos pacientes diagnosticados com câncer renal avançado apresenta os principais fatores de risco para a doença: 59% são homens, 79% brancos, idade média de 60 anos, 46% apresentam alta pressão arterial, 18% são obesos e 15% têm histórico de tabagismo. Os dados são do Estudo Nacional sobre o Câncer de Rim (Encare), realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia com o apoio da Pfizer, divulgado em 2009. O levantamento reuniu o maior número de casos de câncer de rim num único estudo no Brasil, somando 508 pacientes.
Referência
1. Parkin DM, Bray F, Ferlay J, et al. Global cancer statistics, 2002. CA: a cancer journal for clinicians 2005;55:74-108.
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