O jornal O Alto Acre noticia que os policiais de trânsito da cidade boliviana de Cobija, capital do Departamento de Pando, vão receber um adicional equivalente a R$ 100,00 (cem reais) nos salários para que parem de extorquir turistas brasileiros, praticamente os únicos consumidores da zona franca da cidade.
A gratificação sairá dos cofres da prefeitura como uma forma encontrada para evitar que os brasileiros sejam molestados a cada equívoco no trânsito da cidade, quando são pressionados a molhar a mão dos guardas para evitarem a apreensão do veículo ou mesmo serem presos, segundo a prefeita, Ana Lúcia Reis.
Não será motivo de estranheza se num futuro próximo as autoridades bolivianas, inspiradas no exemplo da prefeita de Cobija, resolverem conceder algum tipo de compensação para que ladrões deixem de roubar e traficantes de drogas abandonem o comércio de entorpecentes.
A propósito do assunto, dias atrás foi divulgada uma informação (leia aqui) de que o parlamento boliviano estaria discutindo uma lei para regularizar os cerca de 50 mil veículos irregulares no país. Isso significa que, aprovada a lei, os veículos roubados no Brasil que entram de forma irregular na Bolívia não poderão mais ser recuperados.
Segundo a intenção dos nossos simpáticos hermanos, cada veículo movido a óleo diesel roubado no Brasil e regularizado naquele país renderá aos cofres bolivianos a quantia correspondente a 25% do seu valor comercial. No caso do carros movidos à gasolina, esse valor subirá para 50%.
A justificativa usada pelos defensores da safadeza é que essa seria uma forma de arrecadar dinheiro para os cofres do país, tendo em vista a grande quantidade de veículos irregulares na Bolívia, nação que é a terceira maior produtora de cocaína do planeta e maior receptadora de carros e motos roubados no Brasil.
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